SP: trabalho infantil cresce 26% durante pandemia
Análise realizada de maio a julho mostra o impacto do coronavírus em famílias vulneráveis
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Crianças que moram em periferias na capital paulista estão ainda mais expostas ao trabalho infantil durante a pandemia do coronavírus, segundo estudo divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta terça-feira (18).
O número de jovens envolvidos em atividades laborais cresceu 26% entre os meses de maio e julho.
"É urgente apoiar as famílias para que tenham alternativas de renda e trabalho no contexto da pandemia. É necessário redobrar o compromisso de proteger cada criança e cada adolescente de toda e qualquer forma de violência, inclusive da exploração do trabalho infantil", afirma Adriana Alvarenga, coordenadora do órgão em São Paulo.
O levantamento realizado com 52.744 famílias vulneráveis de diferentes regiões, que recebem doações da instituição, revelou ainda que no conjunto dos domicílios em que mora pelo menos uma criança ou um adolescente, a incidência de trabalho infantil era de 17,5 por 1.000 antes da pandemia. Depois, aumentou para 21,2 por 1.000.
Donas dos lares
A análise ainda percebeu que entre os responsáveis pelos domicílios a predominância é de mães. São 79,1% de mulheres chefes de família contra 10,7% homens, que têm entre 41 e 43 anos.
De acordo com o estudo, as mulheres são mais afetadas no âmbito socioeconômico em que estão inseridas: 44,7% já estavam desocupadas antes da pandemia, em comparação a 36,1% dos homens.
Ao todo, 30,4% das pessoas responsáveis pelos domicílios perderam o emprego por conta da pandemia. 15,7% continuavam empregadas, mas ganhando menos e apenas 10,9% estavam trabalhando normalmente.
O número de jovens envolvidos em atividades laborais cresceu 26% entre os meses de maio e julho.
"É urgente apoiar as famílias para que tenham alternativas de renda e trabalho no contexto da pandemia. É necessário redobrar o compromisso de proteger cada criança e cada adolescente de toda e qualquer forma de violência, inclusive da exploração do trabalho infantil", afirma Adriana Alvarenga, coordenadora do órgão em São Paulo.
O levantamento realizado com 52.744 famílias vulneráveis de diferentes regiões, que recebem doações da instituição, revelou ainda que no conjunto dos domicílios em que mora pelo menos uma criança ou um adolescente, a incidência de trabalho infantil era de 17,5 por 1.000 antes da pandemia. Depois, aumentou para 21,2 por 1.000.
Donas dos lares
A análise ainda percebeu que entre os responsáveis pelos domicílios a predominância é de mães. São 79,1% de mulheres chefes de família contra 10,7% homens, que têm entre 41 e 43 anos.
De acordo com o estudo, as mulheres são mais afetadas no âmbito socioeconômico em que estão inseridas: 44,7% já estavam desocupadas antes da pandemia, em comparação a 36,1% dos homens.
Ao todo, 30,4% das pessoas responsáveis pelos domicílios perderam o emprego por conta da pandemia. 15,7% continuavam empregadas, mas ganhando menos e apenas 10,9% estavam trabalhando normalmente.
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