Grávida perde bebê e sofre para poder retirar o feto por falta de remédio em Rondônia
Segundo o diretor do hospital onde a mulher foi internada, não há estoque do medicamento necessário para realização do procedimento
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A jovem Elizane da Silva Santos, grávida de três meses, foi internada no último fim de semana no Hospital Regional de Vilhena, em Rondônia, após sofrer um sangramento. Na unidade de saúde, a gestante foi submetida a um exame de ultrassom, quando descobriu que havia abortado o bebê há cinco semanas. A dor de perder um filho se somou à angústia de não poder retirar o feto da barriga devido à falta de medicação necessária.
De acordo com o relato de familiares, os profissionais não comunicaram Elizane a respeito do que tinha acontecido após a realização do ultrassom, somente alegando que a mulher precisava permanecer internada na unidade hospitalar. Desconfiada, a gestante pediu para conversar com um médico, que informou sobre a morte do bebê.
O marido e pai da criança, Lucas Dias, relatou que procurou inúmeras alternativas para solucionar a situação. "O médico falou que não tinha data para o remédio chegar, que não tem como eu comprar", explicou.
Para o diretor do hospital, Faiçal Akkari, a obrigação de distribuir a medicação é do estado. "O município não consegue comprar e o governo estadual não está fornecendo". Ainda segundo Akkari, outras cidades também não possuem estoque do medicamento, o que dificulta a intervenção médica.
Enquanto isso, o companheiro teme pelo agravamento do quadro clínico da esposa por conta da demora. "A gente é novo, tem várias oportunidades de ter outros filhos. Só que se ela continuar com essa criança eu não sei o que pode acontecer com útero dela e com ela. É uma situação que não queríamos estar passando".
De acordo com o relato de familiares, os profissionais não comunicaram Elizane a respeito do que tinha acontecido após a realização do ultrassom, somente alegando que a mulher precisava permanecer internada na unidade hospitalar. Desconfiada, a gestante pediu para conversar com um médico, que informou sobre a morte do bebê.
O marido e pai da criança, Lucas Dias, relatou que procurou inúmeras alternativas para solucionar a situação. "O médico falou que não tinha data para o remédio chegar, que não tem como eu comprar", explicou.
Para o diretor do hospital, Faiçal Akkari, a obrigação de distribuir a medicação é do estado. "O município não consegue comprar e o governo estadual não está fornecendo". Ainda segundo Akkari, outras cidades também não possuem estoque do medicamento, o que dificulta a intervenção médica.
Enquanto isso, o companheiro teme pelo agravamento do quadro clínico da esposa por conta da demora. "A gente é novo, tem várias oportunidades de ter outros filhos. Só que se ela continuar com essa criança eu não sei o que pode acontecer com útero dela e com ela. É uma situação que não queríamos estar passando".
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