Caso João Pedro: testemunha acusa delegado de alterar depoimento
Jovem afirma que não havia criminosos na casa em que o adolescente foi morto durante operação policial no Complexo do Salgueiro
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Uma testemunha acusou o delegado Allan Duarte, responsável pela investigação do homicídio do adolescente João Pedro Matos Pinto, de 14 anos, de alterar o depoimento prestado na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) na data do ocorrido. A jovem informou ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que a versão relatada por ela não condiz com o que foi registrado no papel.
De acordo com o depoimento que a adolescente prestou em 18 de maio, assinado por Duarte, consta que a menor avistou através de cortinas criminosos com armas longas, pulando o muro e invadindo o imóvel. Com essa versão, os três agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), são beneficiados, uma vez que o relato comprova o que os policiais informaram à polícia.
No entanto, após prestar novos esclarecimentos ao Ministério Público, a jovem afirma que não viu os criminosos invadirem a casa e que sequer utilizou a expressão "criminosos" na delegacia. Além disso, a adolescente relata que não viu o que estava escrito em seu depoimento na sede da DH e reitera que não avistou nenhuma pessoa com roupa diversa a camuflada ou preta no interior da residência.
Nesta terça-feira (23), João Pedro completaria 15 anos e mãe do jovem, Rafaela Matos, desabafa. "Nada vai trazer o João de volta, mas nós esperamos que a Justiça seja feita. E que haja punição para esse ato tão cruel que aconteceu com nosso filho".
De acordo com o depoimento que a adolescente prestou em 18 de maio, assinado por Duarte, consta que a menor avistou através de cortinas criminosos com armas longas, pulando o muro e invadindo o imóvel. Com essa versão, os três agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), são beneficiados, uma vez que o relato comprova o que os policiais informaram à polícia.
No entanto, após prestar novos esclarecimentos ao Ministério Público, a jovem afirma que não viu os criminosos invadirem a casa e que sequer utilizou a expressão "criminosos" na delegacia. Além disso, a adolescente relata que não viu o que estava escrito em seu depoimento na sede da DH e reitera que não avistou nenhuma pessoa com roupa diversa a camuflada ou preta no interior da residência.
Nesta terça-feira (23), João Pedro completaria 15 anos e mãe do jovem, Rafaela Matos, desabafa. "Nada vai trazer o João de volta, mas nós esperamos que a Justiça seja feita. E que haja punição para esse ato tão cruel que aconteceu com nosso filho".
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