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Lula quer discutir preço da energia e acesso a moradia em 2024

Presidente retoma Natal com catadores, faz balanço informal de mandato e elege temas para segundo ano

Lula quer discutir preço da energia e acesso a moradia em 2024
Mulher negra com cabelos trançados beija a testa de Lula em evento de comemoração com catadores.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou a tradição que iniciou em 2003, em seu primeiro mandato, de participar do Natal com catadores de material reciclado e população em situação de rua. A celebração aconteceu nesta sexta-feira (22.dez), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

Lula também aproveitou o evento para mencionar feitos e desafios dos inúmeros ministros presentes. Elogiou Marina Silva, do Meio Ambiente, por sua projeção internacional no tema e afirmou que os catadores de recicláveis devem ser considerados agentes ambientais por seu trabalho. Falou ainda sobre o preço da energia elétrica.

"Energia no mercado livre é vendida para grandes empresários. E eles pagam R$ 260 o MWh e o povo brasileiro paga R$ 600. É importante fazer energia barata para ter competitividade internacional, mas os pobres não podem pagar isso. Convoquei uma reunião do Comitê Nacional de Política Energética para discutir esse tema", disse.

Outro tema mencionado foi o aproveitamento de imóveis sem uso da União para reduzir o déficit habitacional brasileiro. Foi anunciada a doação de um imóvel da União para a Associação dos Catadores e Catadoras de Material Reciclável e Reutilizado do Cerrado, dentro do Programa de Democratização dos Imóveis da União, que será lançado no ano que vem.

"Vamos pegar todos os prédios públicos não usados e fazer uma distribuição sensata. Só o INSS tem mais de três mil imóveis vagos. Tem prédio que dá para ser transformado em moradia. Tem prédio que precisa ser vendido para investir em outra coisa. Terrenos, terrenos e terrenos que podem ser vendidos", afirmou, endereçando a missão à ministra Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil.

Lula disse que a aprovação da reforma tributária foi "histórica", mas reconheceu a dificuldade para aprovar qualquer pauta no Congresso. "A chamada esquerda, toda, não tem 130 deputados", destacou.

Na cerimônia, Lula disse que conseguiu fazer o país "voltar à normalidade". "Voltar à normalidade é cuidar das pessoas", disse. “com essa coisa que aconteceu em 2018 a gente aprendeu a valorizar democracia”.

A primeira-dama Janja com o microfone na mão em frente ao presidente Lula.
A primeira-dama Janja com o microfone na mão em frente ao presidente Lula.

Ele também destacou a importância da igualdade entre homens e mulheres, com divisão mais igualitária de tarefas dentro de casa. "Tenho uma mulher que fica p... comigo se estou numa foto só com homens", disse, em relação à primeira-dama, Janja, também presente no evento. "Se a mulher foi para fora, o homem tem que voltar um pouco para dentro", disse.

Esteve presente na cerimônia a catadora Aline Sousa, que, em 1º de janeiro, subiu a rampa ao lado de Lula e entregou a ele a faixa presidencial. A mudança no cerimonial ocorreu após Jair Bolsonaro quebrar a tradição e sair do país sem passar a faixa ao sucessor.

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