"Ninguém vai dar cavalo de pau na economia", diz Lula
Presidente participou de lançamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e também comentou cirurgia que fará na 6ª (29.set)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, entre o fim de manhã e o início da tarde desta 3ª feira (26.set), do lançamento da nova Estratégia para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Para essa ação, estão previstos R$ 42 bilhões em investimentos.
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Último a discursar, Lula comentou brevemente a cirurgia no quadril que fará nesta 6ª feira (29.set), para correção de uma artrose. "Estou predestinado a viver 120 anos", brincou. "Como eu acredito muito no destino e na ciência, vou fazer operação do fêmur 6ª feira. Para aguentar mais 50 anos", completou.
O petista disse que, ao longo de nove meses, o Brasil conquistou três coisas "para dar certo": credibilidade, estabilidade e previsibilidade. "Dizia no período da campanha [eleitoral]. Alguns me achavam chato por isso. Mas a vida nos ensina que sem esses três componentes, a gente não ganha seriedade", explicou.
Nesse sentido, Lula comemorou a relação nutrida com o Congresso Nacional, sobretudo em vitórias como a aprovação da PEC da Transição e a reforma tributária, e as diversas agendas internacionais, a exemplo da participação brasileira no Brics, G20 e na Assembleia Geral da ONU.
"Eu não lembro há quantos séculos não se aprovava política de reforma tributária em regime democrático. A gente está disposto a conversar até com quem não quer conversar. Mesmo que a gente fale sozinho. Muitas vezes, os ouvidos dos moucos guardam ressonância do que a gente fala", reforçou. "Depois que a gente recuperou a credibilidade, resolveu recuperar a credibilidade internacional", pontuou.
Lula ainda disse que o Brasil pode ser "campeão" de energia renovável e ser referência mundial nesse setor. Sobre as contas públicas, falou que "ninguém vai dar cavalo de pau na economia" e que sua gestão privilegia os mais humildes.
"São as pessoas mais necessitadas, os trabalhadores, os mais pobres que vão ter uma atenção especial desse governo, enquanto este governo existir", completou.
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