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Padilha confirma apoio do governo para abertura de CPMI dos atos golpistas

Ministro das Relações Institucionais disse ser teoria da conspiração acusar Planalto pelas invasões

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Alexandre Padilha (Alexandre Brum/Enquadrar/Estadão Conteúdo)
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou que o governo vai apoiar a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional para apurar as invasões golpistas aos prédios dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília. Em coletiva à imprensa, Padilha classificou como teoria da conspiração acreditar que o Palácio do Planalto teve envolvimento nas ações criminosas, que resultaram nas depredações.

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A manifestação do ministro ocorre um dia depois de a CNN Brasil divulgar imagens editadas de câmeras de segurança do Planalto, que mostram o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, no Palácio, enquanto os vândalos invadiam e quebravam o prédio. As cenas dão a entender que o ministro orientava os baderneiros e que inclusive teria indicado a saída de emergência a um grupo, supostamente para que não houvesse flagrante policial. Após a divulgação das imagens, Gonçalves Dias pediu demissão do cargo.

Ainda de acordo com Padilha, o governo vai orientar integrantes dos partidos da base aliada para indicar representantes na CPMI. O ministro negou que a Comissão vá atrapalhar o andamento de medidas no Congresso Nacional, como o arcabouço fiscal. Também afirmou que continua apoiando investigações já em curso, em relação aos atos golpistas.

Em substituição ao general Gonçalves Dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou interinamente para o GSI o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli. Considerado braço direito do Ministro Flávio Dino, Cappelli foi o interventor na segurança pública do Distrito Federal, após as invasões antidemocráticas.

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