Governo Lula exonera 11 coordenadores de postos de saúde indígena
Entre os nomes está Márcio Sidney Sousa Cavalcante, responsável por parte do território Yanomami
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou 11 coordenadores regionais de postos de saúde indígenas. A medida, publicada no Diário Oficial da União de 2ª feira (23.jan), acontece em meio à crise de saúde encontrada no território Yanomami, em Roraima, onde mais de 500 crianças morreram devido à desnutrição.
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Em meios aos demitidos está Márcio Sidney Sousa Cavalcante, coordenador da região leste de Roraima, onde parte dos yanomamis encontram-se. Também foram exonerados:
- Eloy Angelo dos Santos Bernal; coordenador Distrital de Saúde Indígena de Porto Velho
- Alberto José Braga Goulart; coordenador Distrital de Saúde Indígena do Maranhão
- Luiz Antonio de Oliveira Junior; coordenador Distrital de Saúde Indígena do Mato Grosso do Sul
- Audimar Rocha Santos; coordenador Distrital de Saúde Indígena de Cuiabá
- Átila Rocha de Oliveira; coordenador Distrital de Saúde Indígena do Amazonas
- Igle Monte da Silva; coordenador Distrital de Saúde Indígena do Alto Rio Juruá no Acre
- Gabriel Ribeiro Santos; coordenador Distrital de Saúde Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo
- Alexandre Rossettini de Andrade Costa; coordenador Distrital de Saúde Indígena do Interior Sul
- Adilton Gomes Assunção; coordenador Distrital de Saúde Indígena da Bahia
- Ruy de Almeida Monte Neto; coordenador Distrital de Saúde Indígena do Ceará
+ Crise dos yanomamis é resultado de omissão do Estado brasileiro, diz MPF
Além das demissões, o caso resultou na abertura de um inquérito na Polícia Federal, que irá apurar eventual cometimento de crime de genocídio, delitos ambientais e omissão de socorro aos yanomamis. No geral, o Ministério da Justiça e Segurança Pública trabalhará em três eixos em relação à crise no território Yanomami.