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Governo

Marco Lucchesi será o novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional

Embaixada da Itália em Brasília celebrou a nomeação do imortal da ABL

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Marco Lucchesi sorri, de braços cruzados (Reprodução/Câmara de Comércio Árabe-Brasileira)
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O imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Marco Lucchesi aceitou convite da ministra da Cultura, Margareth Menezes, para ser o novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Ele sucederá Luiz Carlos Ramiro Júnior no posto.

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"Agradeço à ministra da Cultura pela escolha de meu nome para a presidência da Biblioteca Nacional. Frequento aquela Casa, que amo, desde a adolescência. Respeito seus funcionários. Trabalharemos em conjunto. Obrigado, Ministra!!", escreveu Luchesi no Twitter. A nomeação foi celebrada pela Embaixada da Itália em Brasília: "A Embaixada da Itália em Brasília parabeniza calorosamente o Prof. Marco Lucchesi por sua nomeação como Presidente da FBN, considerada pela Unesco uma das maiores bibliotecas do mundo e a maior da América Latina".

No comunicado ainda, a embaixada relembra que ele foi curador da exposição Dante 700 anos: os olhos de Beatriz, apresentada em outubro retrasado no Congresso Nacional, e inaugurada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o embaixador da Itália no Brasil, Francesco Azzarello. "É também autor do livro que acompanhou a exposição, patrocinado pela Embaixada, o qual contém a mais completa bibliografia dos estudos sobre Dante publicados em língua portuguesa no Brasil", complementa a nota.

Segundo Azzarello, Marco Lucchesi o lembra o ator e diretor de cinema italiano "Roberto Benigni, dois gênios toscanos que compartilham uma paixão comovente por Dante". "A conferência de Lucchesi na Sala Nervi da Embaixada, em outubro de 2021, foi memorável, movendo-se, graças a Dante, nas diversas religiões do mundo e na mais pura poesia. Marco é motivo de profundo orgulho para a Itália. Estamos entusiasmados com sua nomeação pela nova Ministra da Cultura, Margareth Menezes, a quem devemos reconhecer a formidável qualidade da escolha".

Lucchesi nasceu em 9 de dezembro de 1963, no Rio de Janeiro. É o sétimo ocupante da cadeira nº 15 da ABL, tendo sido eleito em 3 de março de 2011, na sucessão do padre Fernando Bastos de Ávila, e recebido em 20 de maio de 2011 pelo acadêmico Tarcísio Padilha. Atuou como presidente da ABL de 2018 a 2021.

É poeta, romancista, memorialista, ensaísta, tradutor e editor. Escreveu, entre outras, SpheraMeridiano Celeste e Bestiário e Clio (poesia); O Dom do CrimeO Bibliotecário do Imperador e Adeus, Pirandello (romances); Saudades do Paraíso e Os Olhos do Deserto (memória); e A Memória de Ulisses e O Carteiro Imaterial (ensaios). Traduziu vários autores, como Umberto Eco (Ciência Nova) e Primo Levi.

Tem conhecimento sobre mais de 20 idiomas e, assim, criou até mesmo uma língua artificial, denominada laputar. É professor titular de literatura comparada na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Possui graduação em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e mestrado e doutorado em ciência da literatura pela UFRJ. Foi professor-visitante da Fiocruz, entre outras universidades.

Ficou conhecido ainda pelo trabalho feito no setor de Coordenação Geral de Pesquisa e Editoração da Biblioteca Nacional, como responsável pela edição de catálogos e fac-símiles no período entre 2006 e 2011. No ano passado, ele recusou a medalha Ordem do Mérito do Livro, pois ela havia sido concedida ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ),

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