Carlos Lupi promete zerar fila de espera de pensionista
Presidente do PDT assumiu o Ministério da Previdência Social
Paola Cuenca
O presidente do PDT, Carlos Lupi, assumiu o Ministério da Previdência Social. Ele prometeu zerar a fila para a concessão de benefícios e anunciou que pretende revisar a reforma da Previdência.
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Carlos Lupi já foi ministro do Trabalho e Emprego durante o segundo governo Lula e no primeiro ano do governo Dilma Rousseff. Ao tomar posse, ele anunciou que pretende dialogar com os ministérios da Fazenda e do Planejamento para revisar a reforma da Previdência, feita em 2019.
"Eu quero formar uma comissão quadripartite com uma representação dos sindicatos patronais, dos empregados, dos aposentados e com o governo. Nós precisamos discutir com profundidade o que foi essa anti-reforma da Previdência. Discutir com números e profundidade. Queremos que toda arrecadação destinada constitucionalmente à Previdência esteja no balanço na previdência", afirmou o novo ministro.
O Ministério da Previdência Social é responsável pela administração dos regimes público e privado de Previdência, o que engloba aposentadoria, auxílio-invalidez, salário-maternidade e outros benefícios. Um dos maiores desafios é reduzir a fila de espera de pensionistas. Em outubro, a equipe de transição afirmou que cerca de 5,5 milhões de pessoas aguardavam a liberação de benefícios ou estavam na fila dos recursos após o pedido ter sido negado. Atualmente, o tempo médio de espera, que deveria ser de até 90 dias, tem passado de 480 - mais de um ano.
"Fila zero. Temos que acabar com essa fila. É a primeira coisa que alguém que tenha responsabilidade pública tem que fazer. É dívida dos estados, municípios e da União com quem ajudou a construir a nossa nação, os nossos aposentados e pensionistas. É ordem do presidente, vou cumprir", disse Lupi.
"A Previdência não é deficitária. Vou provar isso a cada dia que eu estiver nesse ministério, e vou provar com números, dados, informações", afirmou o ministro.
Carlos Lupi ainda disse que pretende dar mais transparência aos dados da Previdência, como as arrecadações. A taxa do crédito consignado também está na mira do ministro.
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