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Alckmin: "Tivemos retrocesso em várias áreas, governo andou para trás"

Para o vice-presidente eleito, "o Estado que o presidente Lula recebe é o mais triste"

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Alckmin: Tivemos retrocesso em várias áreas, governo andou para trás
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Em pronunciamento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) nesta 5ª feira (22.dez), em Brasília, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o Brasil "andou para trás" ao longo dos últimos 4 anos. "Tivemos retrocesso em várias áreas. [...] O Estado que o presidente Lula recebe é o mais triste", disse. 

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O Gabinete de Transição do novo governo apresentou o relatório final dos grupos de trabalho. Segundo Alckmin, o setor cultural, por exemplo, teve redução de 90% dos investimentos.

"Como consequência do desmonte das políticas culturais, quadro agravado pela pandemia de COVID-19, a economia criativa e da cultura foi duramente impactada, provocando desemprego, fechamento de empreendimentos, precarização e vulnerabilização de trabalhadores e trabalhadoras do setor. A perda do setor cultural estimada para o biênio 2020-2021 foi de R$ 69 bilhões", afirma o relatório.

O vice-presidente também criticou a distribuição de armas pelo atual governo de Jair Bolsonaro (PL) e informou que, neste ano, houve cerca de 700 mortes por feminicídio e por armas de fogo no Brasil. 

"Sob o governo Bolsonaro, o Brasil bateu recordes de feminicídios, as políticas de igualdade racial sofreram severos retrocessos, produziu-se um desmonte das políticas de juventude e os direitos indígenas nunca foram tão ultrajados na história recente do país", diz o relatório. 

Já em relação à infrastrutura, o relatório aponta que a gestão de riscos e prevenção a desastres climáticos também foi desarticulada, mesmo diante de um cenário de aumento de eventos climáticos extremos. Houve redução de 99,5% na previsão orçamentária para saneamento, em 2023, o que deve afetar obras em andamento d o início de obras aprovadas e/ou licitadas.

"Houve um desmonte do Estado brasileiro, há mais de 14 mil obras paradas. Isso não é austeridade, é ineficiência de gestão", disse Alckmin. Leia o relatório na íntegra:

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