MEC divulga nota sobre operação contra ex-ministro da pasta
Milton Ribeiro foi preso na manhã desta 4ª sob acusação de tráfico de influência e corrupção
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Após a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, o Ministério da Educação divulgou, nesta 4ª feira (22 .jun), uma nota sobre o caso. No comunicado, o MEC afirma que continua colaborando com todas as instâncias de investigação que envolvem a gestão anterior da pasta. Diz também que recebeu uma equipe da PF na manhã de hoje.
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"No sentido de esclarecer todas as questões, o MEC reforça que continua contribuindo com os órgãos de controle para que os fatos sejam esclarecidos com a maior brevidade possível", prossegue a nota.
Por fim, a pasta declarou que "o governo federal não compactua com qualquer ato irregular e que continuará a colaborar com as investigações".
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) também se manifestou sobre a operação desta 4ª, informando que "segue alinhado com o Ministério da Educação, contribuindo com os órgãos de controle em toda e qualquer investigação".
Operação Acesso Pago
O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal, em Santos (SP), em sua casa, na manhã desta 2ª-feira (22.jun), alvo da Operação Acesso Pago. Ele é suspeito de crimes de tráfico de influência e corrupção, na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), intermediada por um "gabinete paralelo", que favorecia pastores evangélicos.
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Ribeiro será transferido ainda hoje para Brasília, por ordem do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal.
Ele determinou que, depois de preso, ele fosse encaminhado para a Superintendência da PF no DF. A PF cumpriu mandado de buscas também em outro endereço do ex-ministro, em São Vicente (SP).
São cumpridos ainda outros quatro mandados de prisão e 13 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.
Além de Ribeiro, que está preso preventivamente, foram alvos da PF os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. O juiz federal deve fazer uma audiência de custódia com Ribeiro, nesta 5ª-feira (23.jun).