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Líderes do PL mantém expectativa de filiação de Bolsonaro

Entrada do presidente na legenda foi adiada depois de troca de mensagens com Valdemar

Líderes do PL mantém expectativa de filiação de Bolsonaro
Líderes do PL mantém expectativa de filiação de Bolsonaro ao partido
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Depois de o Partido Liberal (PL) anunciar o adiamento da filiação do presidente Jair Bolsonaro neste domingo (14.nov), líderes da sigla ainda mantém expectativa para o "casamento". Ao SBT News, o deputado Capitão Augusto (PL-SP), presidente da Frente Parlamentar da Segurança, afirmou que, apesar de ainda existirem alguns pontos a serem acertados, "não há dúvidas" de que Bolsonaro integrará a sigla.

"Em uma disputa que vai ser totalmente acirrada no ano que vem, não subestimo adversários, muito menos a esquerda. Ele (Bolsonaro) vai precisar de um partido grande, que tenha uma capilaridade de todo o Brasil, que dê muito tempo de rádio e TV e que dê recursos para uma campanha bem estruturada", disse Capitão Augusto.

O PL suspendeu a filiação após Bolsonaro colocar em dúvida a filiação ao partido, mesmo depois de ter confirmado que a assinatura seria no dia 22 de novembro. De Dubai, onde está em viagem oficial, Bolsonaro ligou Valdemar da Costa Neto, que é o presidente da sigla, e reclamou sobre a postura da direção partidária. Ele alegou que um dos motivos pela dúvida é a aproximação de parte do partido com legendas da esquerda, que devem apoiar o petista Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.

Para Capitão Augusto, entretanto, é impossível que o presidente consiga uma legenda grande, "como é o caso do PL", que não tenha problemas regionais. "O partido vai ter que ceder em alguns pontos, o presidente vai ter que ceder em outros, e esses problemas têm que se resolver agora", afirmou o deputado. "É ótimo que se adie a filiação, para que não comece esse casamento com rusgas", acrescentou. 

O senador Wellington Fagundes, presidente do PL em Mato Grosso, disse que, no cenário de uma possível reeleição, a filiação a um partido "não deixa de ser um ato de marketing" e que há alguns conflitos de interesses relacionados à adesão de Bolsonaro, principalmente em alguns estados como São Paulo e Bahia.

"Chegamos ao entendimento de que seria melhor aguardar, para não nos precipitarmos ou deixarmos passar algum detalhe", disse o político. 

Em carta assinada pelo presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, o PL explica que "após intensa troca de mensagens" durante esta madrugada, foi definido o adiamento da cerimônia de filiação à legenda, antes marcada para o dia 22 de novembro.

Mesmo longe do Brasil, Bolsonaro ligou de Dubai para Costa Neto e reclamou sobre a postura da direção partidária. Ele alegou que um dos motivos pela dúvida é a aproximação de parte do partido com legendas da esquerda, que devem apoiar Lula nas eleições de 2022.

O presidente deixou claro a ele que se o partido insistir em liberar os filiados para apoiarem a candidatura do ex-presidente Lula na disputa do ano que vem, ele não irá para o PL. O senador Flávio Bolsonaro, que também está em Dubai, disse que esse tipo de concessão e aproximação é inegociável.

"Só vale depois que eu assinar embaixo. Enquanto não assinar, não vale", afirmou.

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