"Vamos ficar muito tempo no poder", diz Damares em evento com pastores
Em discurso, ministra disse ainda que não houve retrocesso nos direitos humanos no governo Bolsonaro
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A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta 3ª feira (5.out) que os grupos os quais representa ficarão "muito tempo no poder". A declaração foi feita no Simpósio Cidadania Cristã, evento organizado por diferentes entidades, como o Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política, e que teve início às 13h na Igreja Batista Central de Brasília.
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"Nós estamos lutando e não vamos permitir que a nossa fé seja ridicularizada ou que nós tenhamos impedimento na nossa liberdade de fé. E aqui, pastores, quero lembra que quando eu fui indicada para ser ministra, vocês sabem os ataques que eu sofri. Parte dos ataques que eu sofri, acreditem, foi porque eu sou evangélica e pastora. E o recado foi dado 'não aceitamos vocês ainda', mas o recado está dando 'é melhor ir se acostumando', porque nós vamos ficar é muito tempo no poder", disse a ministra, recebendo uma salva de palmas na sequência.
O Simpósio contou com a presença de diversos pastores e autoridades, incluindo o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). No início de seu discurso, Damares descreveu o ambiente e sua aparência, falando diretamente para os deficientes visuais, e pontuou: "É dessa forma que nós estamos mudando o Brasil, com pequenas ações e com grandes ações. E aqui vai o meu primeiro recado para a Igreja que está presente: somos uma nação que decidimos ser uma nação inclusiva, e esse recado o nosso presidente mandou no dia da posse quando a mais extraordinária primeira-dama do Brasil fez o discurso de posse mandando o recado de que seríamos a nação inclusiva. O mundo já tem olhado para nós".
Ainda de acordo com a ministra, apesar de as igrejas estarem avançando em ações inclusivas, ainda estão "longe de falar com as pessoas cegas e de baixa visão". Em outro momento do discurso, Damares disse que "não houve nenhum retrocesso em direitos humanos depois da posse do presidente Bolsonaro, pelo contrário. Nós estamos universalizando direitos".
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