Barroso e Braga Netto desmentem ameaças às eleições
Já o presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu o voto secreto e soberano dos brasileiros

SBT News
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e o ministro da Defesa, general Braga Netto, negaram na manhã desta 5ª feira (22.jul) que as eleições de 2022 estejam ameaçadas.
Pelo Twitter, Barroso foi enfático:
Conversei com o Ministro da Defesa e com o Presidente da Câmara e ambos desmentiram, enfaticamente, qualquer episódio de ameaça às eleições. Temos uma Constituição em vigor, instituições funcionando, imprensa livre e sociedade consciente e mobilizada em favor da democracia.
? Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) July 22, 2021
A declaração nas redes sociais refere-se à reportagem do jornal Estado de S. Paulo, de que o ministro da Defesa enviou supostas ameaças ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para que aprovasse o voto impresso.
Ao chegar no Ministério da Defesa, nesta manhã, o general Braga Netto disse que a reportagem é uma "invenção". Logo depois, em evento com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), leu uma nota desmentindo a reportagem:
"Hoje foi publicada uma reportagem na imprensa que atribui a mim mensagens tentando criar uma narrativa sobre ameaças feitas por interlocutores ao presidente de outro poder. O ministro da Defesa não se comunica com os presidentes dos poderes por meio de interlocutores. Trata-se de mais uma desinformação que gera instabilidade entre os poderes da República em um momento que exige a união nacional", afirmou.
O ministério da Defesa reiterou que as Forças Armadas atuam e sempre atuarão dentro dos limites previstos da Constituição. A marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea brasileira são instituições nacionais comprometidas com a sociedade e com a instabilidade institucional do país e com a manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro.
Acredito que todo cidadão deseja maior transparência e legitimidade no processo de escolha de seus representantes no Executivo e no Legislativo em todas as instâncias. A discussão sobre o voto eletrônico auditável por meio de comprovante impresso é legítima e defendida pelo governo federal e está sendo analisado pelo parlamento brasileiro".
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu o voto popular, secreto e soberano dos brasileiros.
A despeito do que sai ou não na imprensa, o fato é: o brasileiro quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano.
? Arthur Lira (@ArthurLira_) July 22, 2021
Veja reportagem do SBT Brasil: