Deputado apresenta pedido de CPI para investigar Ricardo Salles
Documento afirma que ministro deslegitimou trabalhos de fiscalização ambiental
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O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania-PE), vice-líder do partido na Câmara dos Deputados, apresentou nesta 5ª feira (15 abr.) um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, apontadas em notícia-crime enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo chefe da Polícia Federal do Amazonas, Alexandre Saraiva.
De acordo com o documento da PF, Salles teria agido para atrapalhar medidas de fiscalização ambientais durante a Operação Handroanthus, que resultou na apreensão de aproximadamente 200 mil metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente por organizações criminosas.
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O pedido de abertura da CPI diz então que "houve, por parte do ministro, verdadeiro trabalho de deslegitimação dos trabalhos de fiscalização ambiental, seja por meio do esvaziamento dos órgãos de controle do próprio ministério, seja por não considerar seriamente o trabalho realizado pela Polícia Federal para investigar e combater os ilícitos ambientais, o que pode configurar indícios de improbidade administrativa, além de outros crimes".
No texto, Daniel Coelho pontua ainda que Salles "utiliza-se do cargo para favorecer interesses que lesionam o meio-ambiente e prejudicam os preceitos legais e constitucionais que dispõe o direito ao equilíbrio ecológico". Se instaurada, a CPI terá prazo de 180 dias, podendo ser prorrogada por mais 60.
De acordo com o documento da PF, Salles teria agido para atrapalhar medidas de fiscalização ambientais durante a Operação Handroanthus, que resultou na apreensão de aproximadamente 200 mil metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente por organizações criminosas.
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O pedido de abertura da CPI diz então que "houve, por parte do ministro, verdadeiro trabalho de deslegitimação dos trabalhos de fiscalização ambiental, seja por meio do esvaziamento dos órgãos de controle do próprio ministério, seja por não considerar seriamente o trabalho realizado pela Polícia Federal para investigar e combater os ilícitos ambientais, o que pode configurar indícios de improbidade administrativa, além de outros crimes".
No texto, Daniel Coelho pontua ainda que Salles "utiliza-se do cargo para favorecer interesses que lesionam o meio-ambiente e prejudicam os preceitos legais e constitucionais que dispõe o direito ao equilíbrio ecológico". Se instaurada, a CPI terá prazo de 180 dias, podendo ser prorrogada por mais 60.
CPI by Guilherme Delinardi Resck on Scribd
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