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CNT/MDA: 70,2% querem a volta do auxílio emergencial com mesmo valor

Levantamento aponta também que 71,8% não se sentem seguros em enviar o filho para a escola

CNT/MDA: 70,2% querem a volta do auxílio emergencial com mesmo valor
Governadores, avaliam o presidente como regular, em 32,4%; Já para prefeitos 30,8% bom - Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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A Confederação Nacional de Transporte (CNT) divulgou nesta segunda-feira (22.fev) a 148ª Pesquisa CNT de Opinião realizada em conjunto com o Instituto MDA. Entre os resultados apontados, 70,2% afirmam que auxílo emergencial deveria ser retomado com o mesmo valor neste ano, que apesar da proximidade entre as avaliações positiva e negativa do governo federal, maioria aponta que o presidente Jair Bolsonaro não é o principal culpado pela pandemia e que o Instituto Butantan/SP e Fiocruz/RJ fazem muito pelo país nesta crise sanitária. 

O levantamento feito em 137 cidades, em 25 Estados, ouvindo 2.002 pessoas mostra os índices de popularidade do governo e pessoal do presidente Jair Bolsonaro, aponta as principais qualidades e defeitos do presidente da República.

A pesquisa também mostra a percepção dos entrevistados em relação a economia, duração da pandemia, vacinação contra a covid-19, o retorno presencial às aulas nas escolas e a volta do pagamento do auxílio emergêncial.

Sobre a atual duração da pandemia, em comparação ao esperado em março de 2020, 46% da população observa que é muito maior do que o esperado. Já em relação ao número de mortes, para 47,8%, é muito maior do que o esperado.
 

RETOMADA DA ECONOMIA E DO AUXÍLIO EMERGENCIAL


A maioria dos entrevistados pelo CNI e MDA afirmam que o auxílio emergencial deve ser retomado. 70,2% espera que seja retomado este ano com o mesmo valor; Já 16,6% consideram que o benefício deveria ser retomado em 2021 com valor menor; para 12,2%, o auxílio não deveria continuar em 2021.

Questionados sobre a situação da economia do Brasil neste momento em relação ao a março de 2020, 44,5% acreditam que está pior do que o esperado. Para 43,5% a situação de sua renda mensal está igual ao esperado e para 35,7% está pior que o esperado.

36,8% dos brasileiros acreditam que a economia só seja retomada em 2022. Outros 34,5% esperam que só a partir de 2023 o Brasil tenha uma normalidade econômica; 10,5% esperam a volta no 2º semestre deste ano; e 3,4% observam que a volta acontecerá no 1º semestre de 2021. Para 5% a economia não será retomada. 2,1% dos entrevistados pediram algum dinheiro emprestado em 2020 ou no início de 2021 por causa da pandemia; e 53,8% afirmam que terão dificuldade para pagar.
 

Expectativa para os próximos 6 meses


Os brasileiros entrevistados pelo CNT/MDA estão pessimistas em relação a emprego, renda, saúde, educação e segurança. Para a maioria dos ouvidos a expectativa é de piora para os próximos meses.

Na categoria Emprego, vai melhorar: 28,1%; vai piorar: 40,0%; vai ficar igual: 30,3%; a Renda mensal: vai melhorar para 22,7%; vai piorar para 24,0%; e vai ficar igual: 51,0%; Na Saúde vai melhorar: 30,8%; vai piorar para 38,3%; e vai ficar igual: 29,5%;  Em Educação: vai melhorar: 25,7%; vai piorar: 33,8%; vai ficar igual: 39,2%; e por fim, Segurança pública, a situação é de que vai melhorar: 22,6%; vai piorar para 30,6%; e vai ficar igual: 45,3% dos pesquisados.
 

Apoio do governo federal aos empresários e mais pobres


Sobre a atuação do governo federal em relação ao auxílio para a população mais necessitada durante a pandemia, 41% avaliam como boa; 25,5%, ótima; 19,7% regular; 6,9% péssima; e 6,4% ruim. Além disso, sobre à atuação do governo federal em relação ao auxílio para os empresários durante a pandemia da covid-19, 28,3% opinaram como boa; 21,2% regular; 14,1% péssima; 12,6% ruim; e 8,5% disseram ótima.
 

AVALIAÇÃO DO PRESIDENTE


A avaliação do governo do presidente Bolsonaro aponta que a maioria tem avação de ruim ou péssimo, com pequena diferença entre a avaliação positiva de ótimo e bom.
 
Avaliação negativa (ruim e péssimo) de 35,5%; 
Avaliação positiva (ótimo e bom) de 32,9%;
Avaliação regular de 30,2%
Não souberam opinar ou não responderam, 1,4%.

Já o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro aponta que um pouco mais da metade dos entrevistados desaprovam o mandatário, com o índice de 51,4% e a aprovação chega a 43,5%. Não souberam opinar ou não responderam, o índice é 5,1%

Para os governadores, a avaliaçao do presidente tem uma avaliação regular para 32,4% dos entrevistados; 26,3% para bom; 19,8% para pessimo; 10,7% ruim; e ótimo 6%. Já para os prefeitos, a avaliação de Bolsonaro está melhor: 30,8% bom; 25,5% para regular; 11,3% para ótimo; Péssimo, 10,4%; e Ruim chega a 6,6%.
 

Qualidades e defeitos do presidente


Segundo a pesquisa, foi levantado entre os entrevistados a opinião sobre as principais qualidades do presidente Jair Bolsonaro. As principais destacadas são: sincero (29,3%), honesto (11,3%), inteligente (8,4%), sempre busca o bem para o país (5,0%), justo (4,2%), trabalhador (3,7%), cuida dos pobres (1,3%). Para 33,3%, não tem nenhuma qualidade.

Já os principais defeitos estão: mal-educado (20,1%), despreparado (17,6%), autoritário (16,6%), exagera na briga com a imprensa (16,0%), agressivo (10,9%), está preocupado apenas com a reeleição (3,2%), desonesto (3,1%). Para 9,6%, não
tem nenhum defeito.
 

Responsabilidade em relação as mortes por covid-19


Entretanto, sobre o grau de responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro em relação ao número de mortes em decorrência da covid-19, 49,7% afirmam que ele não tem culpa nenhuma; 36,4% consideram que ele é um dos culpados, mas não o principal; e, para 11,5%, ele é o principal culpado pelos casos fatais.
 

Relacionamento com a imprensa


Para 64,7% dos brasileiros entrevistados, eles disseram acreditam que o envolvimento em embates públicos do presidente Jair Bolsonaro com a imprensa é ruim para o país. Além disso, para 60,5%, o presidente deveria buscar se aproximar mais da imprensa. Já para a maior parte dos entrevistados (25,7%), o veículo de comunicação em que mais confia é a TV Globo. Na sequência, aparecem: Record TV (13,0%), SBT (5,6%), Globo.com/G1 (3,7%), Band (3,1%) e UOL (2,9%).
 

DESEMPENHO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE


O levantamento do CNI com o Instituto MDA realizado entre 18 e 20 de fevereiro avaliou também a atuação dos governos federal, estadual e municipal no combate à pandemia do coronavírus, a avaliação do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro sobre o número de mortes em decorrência da covid-19.

Para 54,3% a atuação do governo federal é aprovada no combate à pandemia do coronavírus, enquanto 42% desaprovam. Já para 59,6% dos entrevistados aprovam a atuação do governo estadual no combate à pandemia do coronavírus, enquanto 36,2% desaprovam.

Sobre a atuação do Ministério da Saúde no combate à pandemia da covid-19, 36,5% avaliam como regular; 30,9%, boa; 11,6%, ruim; 11,3%, péssima; e 6,8%, ótima. Sobre o desempenho do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, 34,2% avaliam a atuação no combate à pandemia como regular; 23,2%, boa; 14,5%, péssima; 12,5% ruim; e 4,9%, ótima.


Butantan e Fiocruz fazem mais no combate à pandemia


Para 37,5% dos entrevistados, quem está fazendo mais pelo Brasil no combate à covid-19 são as instituições de pesquisa Butantan/SP e Fiocruz/RJ, 3 governadores (16,8%), presidente Jair Bolsonaro (16,6%); Ministério da Saúde (13,5%), prefeitos (4,9%) e outros (0,8%).
 

Compra, produção e distribuição de vacinas


Em relação a atuação do governo federal ao esforço para compra, produção e distribuição das vacinas durante a pandemia da covid-19, 29,8% dos entrevistados afirmam que é boa; 28,1%, regular; 16,5%, péssima; 14,7% ruim; e 7,8%, ótima.

Sobre o esforço para a redução do contágio e disseminação da covid-19, 31,5% avaliam a atuação do governo federal como regular; 26,5%, apontam como boa; 17,0%, ruim; 17,0%, péssima; e 6,0%, ótima.

Em relação à liberação de recursos para governos estaduais atuarem no controle da Covid-19, 31,4% dos brasileiros consideram a atuação do  governo federal regular; 31,0%, boa; 12,5%, ruim; 8,8% péssima; e 8,3%, ótima.
 

Vacinação


Maior parte dos ouvidos pela pesquisa dizem que vão tomar qualquer vacina, não importando sua origem e acreditam que iniciativa privada pode colaborar com a aceleração da vacinação contra a covid-19. 

62,8% dos entrevistados afirmam que serão vacinados, quando chegar a sua vez, independente do fabricante da vacina; 16,7% declaram que não vão se vacinar; 9,5% declaram que se vacinarão somente se for a Coronavac/Butantan; 3,8% declaram que se vacinarão somente se for a Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; e 3,2% afirmam que já foram vacinados.

Para 32,2%, dos entrevistados, a vacina estará disponível para ser aplicada de agosto a dezembro. Para 14,2%, de maio a julho; 5,4% acreditam que estará disponível em março; 5,4%, em abril; e 1,8%, em fevereiro. Para 25,5%, somente de 2022 em diante.

29,2% concordam com a permissão da Anvisa para uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 sem que tenham sido realizados testes no Brasil; e 25,6% discordam.

Para 24,5% dos brasileiros, o principal responsável pela chegada de vacinas contra Covid-19 no Brasil é o presidente Jair Bolsonaro; já 21,6% acreditam que o principal responsável é o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). 21,5% consideram que nenhum dos dois tem responsabilidade e 21,2% acreditam que ambos têm responsabilidade.

59,6% dos pesquisados discordam da possibilidade de empresas privadas comprarem vacinas para aplicar em quem esteja disposto a pagar por ela, pois todos devem seguir a fila de prioridades; 38,3% concordam, pois pode reduzir as filas nos sistemas públicos de saúde.

Já 65,1% concordam com a possibilidade de empresas privadas comprarem vacinas para imunização de funcionários contra a covid-19, para reduzir as filas no sistema de saúde pública; 33,1% discordam, e acreditam que todos devem seguir a fila de prioridades.

Segundo 33,6% dos entrevistados, a distribuição e aplicação de vacinas contra covid-19 em seu município é regular.
 

Reabertura das escolas: insegurança dos pais


A maioria dos pais que tem filhos em idade escolar não se sentem seguros em deixar os filhos na escola devido a pandemia da covid-19. Destes, 36% possuem filhos em idade escolar - entre 6 a 18 anos, sendo que 71,8% não se sentem seguros em enviar o filho para a escola. Apenas 27,1% se sentem seguros de enviar os filhos para escola.
 

Transporte: insegurança no transporte público


Entre os entrevistados usuários do transporte púbico, 38,0% avaliam a situação na sua cidade piorou durante a pandemia. 75,2% não se sentirem seguros ao utilizar meios de locomoção como ônibus ou metrô em relação ao contágio do coronavírus. Para 72,1% é importante o governo federal socorrer com ajuda financeira as empresas de transporte coletivo de passageiros, para que elas não encerrem suas atividades durante a pandemia. Contra privatizações, apoiam eleitos no Congresso e são contra liberação de armas.
 

POLÍTICA
 

Brasileiros apoiam eleitos no Congresso; São contra privatizações e liberação de armas


Os brasileiros tiveram conhecimento da eleição para a presidência e mesas diretoras da Câmara e Senado. 32,3% souberam do pleito no Congresso Nacional. Destes, 45,3% acreditam que os novos escolhidos para os cargos no Congresso possam ajudar o Brasil a avançar.

No entanto, mais da metade da população é contra a privatização das empresas públicas. A Caixa Econômica Federal representa esse número, destes 30% não querem de forma alguma sua privatização. Na sequência, vem Casa da Moeda (24%), Banco do Brasil (23,1%) e Petrobrás (18,9%).

Porém, os entrevistados mostram que os Correios poderiam ser privatizados (64,2%), seguido por Petrobras (50%), Banco do Brasil (33,6%) e Eletrobras (31,5%).

Em relação as armas de fogo, 68,2% dos brasileiros são contra as alterações realizadas na legislação que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo e de munições no brasil. Entre os que não tem posse e nem interesse, 74,2%; 19,7% não tem posse, mas têm interesse em passar a ter;  3,7% declaram que têm posse de arma de fogo já aprovada; e 1,6% têm pedido de posse de arma de
fogo em andamento ou análise.

Os brasileiros tiveram conhecimento da eleição para a presidência e mesas diretoras da Câmara e Senado. 32,3% souberam do pleito no Congresso Nacional. Destes, 45,3% acreditam que os novos escolhidos para os cargos no Congresso possam ajudar o Brasil a avançar.

No entanto, mais da metade da população é contra a privatização das empresas públicas. A Caixa Econômica Federal representa esse número, destes 30% não querem de forma alguma sua privatização. Na sequência, vem Casa da Moeda (24%), Banco do Brasil (23,1%) e Petrobrás (18,9%).

Porém, os entrevistados mostram que os Correios poderiam ser privatizados (64,2%), seguido por Petrobras (50%), Banco do Brasil (33,6%) e Eletrobras (31,5%).

Em relação as armas de fogo, 68,2% dos brasileiros são contra as alterações realizadas na legislação que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo e de munições no brasil. Entre os que não tem posse e nem interesse, 74,2%; 19,7% não tem posse, mas têm interesse em passar a ter;  3,7% declaram que têm posse de arma de fogo já aprovada; e 1,6% têm pedido de posse de arma de
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