Bolsonaro diz que vai comprar qualquer vacina aprovada pela Anvisa
No dia anterior, presidente tinha comemorado suspensão de testes no Instituto Butantan, em São Paulo
Publicidade
O presidente Jair Bolsonaro afirmou no início da noite desta 4ª feira (11.nov) que vai autorizar a compra de qualquer vacina contra a covid-19 que tenha eficácia comprovada e certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A declaração veio um dia depois de o presidente dizer que a Coronavac, vacina que está sendo testada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, representa "morte, invalidez e anomalia" - sem que a própria Anvisa tenha assumido essa posição. Em resposta a um comentário de um usuário de Facebook, o presidente escreveu na rede social que a suspensão dos testes da vacina, determinada no dia anterior pela agência reguladora, representavam uma vitória sua sobre o governador de São Paulo, João Doria.
Doria é considerado um possível adversário de Bolsonaro nas eleições de 2022. Desde o início da pandemia, os dois travam uma rixa na discussão sobre as medidas de combate à pandemia. O Instituto Butantan é vinculado ao governo de São Paulo.
No final da manhã desta 4ª, a Anvisa liberou a retomada dos testes pelo Instituto Butantan. Os técnicos da agência voltaram atrás na suspensão dos testes da Coronavac depois que receberam parecer do Comitê Internacional Independente, que acompanham os estudos clínicos em andamento no mundo, favorável à continuidade dos estudos. A avaliação foi que a morte de um dos participantes, classificada pela Anvisa como efeito adverso grave, não tinha relação com a aplicação da vacina.
A declaração veio um dia depois de o presidente dizer que a Coronavac, vacina que está sendo testada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, representa "morte, invalidez e anomalia" - sem que a própria Anvisa tenha assumido essa posição. Em resposta a um comentário de um usuário de Facebook, o presidente escreveu na rede social que a suspensão dos testes da vacina, determinada no dia anterior pela agência reguladora, representavam uma vitória sua sobre o governador de São Paulo, João Doria.
Doria é considerado um possível adversário de Bolsonaro nas eleições de 2022. Desde o início da pandemia, os dois travam uma rixa na discussão sobre as medidas de combate à pandemia. O Instituto Butantan é vinculado ao governo de São Paulo.
No final da manhã desta 4ª, a Anvisa liberou a retomada dos testes pelo Instituto Butantan. Os técnicos da agência voltaram atrás na suspensão dos testes da Coronavac depois que receberam parecer do Comitê Internacional Independente, que acompanham os estudos clínicos em andamento no mundo, favorável à continuidade dos estudos. A avaliação foi que a morte de um dos participantes, classificada pela Anvisa como efeito adverso grave, não tinha relação com a aplicação da vacina.
Publicidade
