Cedae vai abrir privatizações prometidas pelo governo, diz Guedes
O ministro da Economia disse estar frustrado por não ter conseguido ainda privatizar nenhuma empresa estatal como prometido na campanha de Bolsonaro
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (10.nov) que está frustrado por não ter conseguido ainda privatizar nenhuma empresa estatal, como prometido na campanha do presidente Jair Bolsonaro, e defendeu desinvestimentos para reduzir o endividamento público.
O ministro disse que acordos políticos na Câmara dos Deputados e no Senado impediram as privatizações. "Precisamos recompor nosso eixo político para fazermos as privatizações prometidas na campanha", completou. "Tem que começar pela Cedae, é um ativo que já poderia ter sido desestatizado", disse, em referência à empresa de saneamento do Rio de Janeiro, que está no programa de recuperação fiscal do governo federal.
No evento "Boas práticas e desafios para a implementação da política de desestatização do governo federal", organizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), ele se disse também que o Brasil pode "ir para uma hiperinflação muito rápido" se não rolar a dívida satisfatoriamente.
Sem conseguir levar desinvestimentos nem a venda de imóveis públicos para frente, Guedes ressaltou que o País carrega empresas e bens ineficientes, enquanto tem uma dívida que cresce como "bola de neve". "Se tivéssemos matado a dívida, estaríamos com recursos alocados para fazer transferência de renda", completou.
O ministro disse que acordos políticos na Câmara dos Deputados e no Senado impediram as privatizações. "Precisamos recompor nosso eixo político para fazermos as privatizações prometidas na campanha", completou. "Tem que começar pela Cedae, é um ativo que já poderia ter sido desestatizado", disse, em referência à empresa de saneamento do Rio de Janeiro, que está no programa de recuperação fiscal do governo federal.
No evento "Boas práticas e desafios para a implementação da política de desestatização do governo federal", organizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), ele se disse também que o Brasil pode "ir para uma hiperinflação muito rápido" se não rolar a dívida satisfatoriamente.
Sem conseguir levar desinvestimentos nem a venda de imóveis públicos para frente, Guedes ressaltou que o País carrega empresas e bens ineficientes, enquanto tem uma dívida que cresce como "bola de neve". "Se tivéssemos matado a dívida, estaríamos com recursos alocados para fazer transferência de renda", completou.
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