Leilão do serviço 5G precisa acontecer até junho, diz Fábio Faria
A participação da empresa Huawei coloca o Brasil no meio da disputa entre China e Estados Unidos
Publicidade
O economista Carlos Manuel Baigorri tomou posse na manhã desta quarta-feira (28.out) como conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Durante a cerimônia, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, ressaltou que a responsabilidade dos conselheiros e da direção da Anatel no ano que vem será enorme, principalmente, por causa do leilão de frequências para a implantação do 5G no Brasil. O ministro afirmou que o prazo máximo é o mês de junho.
O ministro explicou que hoje 80% da população brasileira têm acesso aos serviços virtuais, mas que ainda 20% têm dificuldade, por isso, o leilão do 5G precisa levar esses dados em consideração.
A decisão sobre quem fará investimentos para o país ter conectividade mais rápida e de melhor qualidade depende deve levar em consideração não só quanto o país vai arrecadar, mas quem de fato vai disponibilizar a ampliação do acesso à internet, destacou o presidente da Anatel, Leonardo Morais.
Na segunda-feira (26.out), o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría, defendeu que o leilão para instalação da rede de telecomunicações 5G seja feito de forma a garantir um mercado competitivo no Brasil.
A implementação da tecnologia 5G, essencial para melhorar a qualidade e velocidade da internet brasileira, virou objeto de disputa entre as duas maiores economias do mundo: China e Estados Unidos.
O governo basileiro vem sofrendo pressão por parte dos americanos para vetar a participação da empresa chinesa Huawei do leilão de 5G. Enquanto os chineses têm todo interesse no imenso mercado brasileiro, os EUA tentam usar sua proximidade com o Brasil para barrar a expansão dos rivais no país.
O governo de Donald Trump baniu as operações da Huawei nos EUA e pressionam outros países a fazerem o mesmo, alegando que a empresa usa equipamentos para redes de telecomunicações para espionagem pelo governo da China. A Huawei nega as acusações.
O presidente Jair Bolsonaro já disse várias vezes que a decisão final será dele.
O ministro explicou que hoje 80% da população brasileira têm acesso aos serviços virtuais, mas que ainda 20% têm dificuldade, por isso, o leilão do 5G precisa levar esses dados em consideração.
A decisão sobre quem fará investimentos para o país ter conectividade mais rápida e de melhor qualidade depende deve levar em consideração não só quanto o país vai arrecadar, mas quem de fato vai disponibilizar a ampliação do acesso à internet, destacou o presidente da Anatel, Leonardo Morais.
Na segunda-feira (26.out), o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría, defendeu que o leilão para instalação da rede de telecomunicações 5G seja feito de forma a garantir um mercado competitivo no Brasil.
A implementação da tecnologia 5G, essencial para melhorar a qualidade e velocidade da internet brasileira, virou objeto de disputa entre as duas maiores economias do mundo: China e Estados Unidos.
O governo basileiro vem sofrendo pressão por parte dos americanos para vetar a participação da empresa chinesa Huawei do leilão de 5G. Enquanto os chineses têm todo interesse no imenso mercado brasileiro, os EUA tentam usar sua proximidade com o Brasil para barrar a expansão dos rivais no país.
O governo de Donald Trump baniu as operações da Huawei nos EUA e pressionam outros países a fazerem o mesmo, alegando que a empresa usa equipamentos para redes de telecomunicações para espionagem pelo governo da China. A Huawei nega as acusações.
O presidente Jair Bolsonaro já disse várias vezes que a decisão final será dele.
Publicidade
