Na contagem regressiva para as Olimpíadas, atletas revelam ansiedade para as competições
São 241 vagas garantidas para o Brasil e 219 atletas já estão classificados, sendo 127 mulheres, 85 homens e sete pessoas do hipismo, com gênero a definir
Faltando apenas 43 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos de 2024, a ansiedade de quem já está com vaga assegurada em Paris está batendo na porta.
São 241 vagas garantidas para o Brasil. No total, 219 atletas já estão classificados, sendo 127 mulheres, 85 homens e sete pessoas do hipismo, com gênero a definir -- a modalidade é a única olímpica em que atletas de ambos os sexos disputam provas individuais e por equipe sob as mesmas condições, com gênero a definir.
Esta deve ser a primeira edição dos Jogos Olímpicos em que as mulheres serão maioria das representantes do Brasil. Além disso, Paris também marca a primeira Olimpíada com igualdade de atletas disputando medalhas.
A "menina prodígio", Flávia Saraiva, integrante da ginástica artística brasileira, contou um pouco mais sobre as alegrias e os desafios para conquistar a vaga, ainda mais ao lado do time completo.
"Não tem segredo. É treinamento. A gente tá treinando forte todos os dias e seguindo", afirma.
Já o canoísta baiano Isaquias Queiroz, de 30 anos, conta que quer aumentar o próprio quadro de medalhas olímpicas: atualmente, o atleta tem duas pratas e uma bronze, na Rio 2016, e uma ouro em Tóquio 2020. "Ninguém vai ganhar de mim, porque eu tô me preparando bastante", garante.
Petrúcio Ferreira dos Santos é velocista paralímpico brasileiro e detentor do recorde mundial dos 100 metros rasos. Ele também é considerado o atleta paralímpico mais rápido do mundo. Com um sorriso contagiante, ele não vê empecilhos para lutar pelo ouro em Paris. "Tentar baixar o resultado que é uma meta que eu procuro sempre e procurar o meu limite", conta.
Agora, com as malas prontas, com a expectativa a mil, é torcer e seguir diretamente para a França.