Em dia de votações, dezenas de candidatos e eleitores são presos por crimes eleitorais
Compra de votos e propaganda irregular estão entre os crimes; ao menos 108 pessoas e 44 candidatos foram levados pela polícia
O primeiro turno das eleições municipais neste domingo (6) tiveram um saldo “tranquilo”, segundo a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. Ainda assim, dezenas de pessoas foram presas por crimes eleitorais, de acordo com o monitoramento do Ministério da Justiça.
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Até às 15h, 108 pessoas haviam sido presas, enquanto 44 candidatos foram levados pela polícia por campanha irregular. Entre todos os casos, 42 foram prisões em flagrante - quando há a comprovação de crime no momento da abordagem policial. 14 candidatos foram presos.
O número de situações irregulares ganha destaque entre os eleitores, com 51% dos casos. Ao todo, foram 246 conduções, em ações indicadas por policiais militares, policiais rodoviários federais ou militares do exército brasileiro.
Em nota, a Polícia Federal, que também faz atuações, informou ter apreendido valores e bens que estavam sendo utilizados como compra de votos. O total de valores chega a R$ 48,8 milhões, sendo R$ 21 milhões em espécie.
- Principais crimes apurados: propaganda irregular e corrupção eleitoral (compra de votos).
A situação eleitoral, no entanto, está dentro da normalidade, conforme avaliou a ministra Cármen Lúcia no início da tarde. Novos balanços serão divulgados ao longo da noite. O encerramento da eleição aconteceu às 17h, com fechamento das urnas, pelo horário de Brasília.
Número de conduções de eleitores pela polícia
Minas Gerais: 62 casos
Rio Grande do Sul: 53 casos
São Paulo: 34 casos
Mato Grosso: 27 casos
Pará: 17 casos
Ceará: 12 casos
Mato Grosso: 6 casos
Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina: 5 casos cada
Paraná: 4 casos
Acre, Espírito Santo, Rondônia, Tocantins: 3 casos cada
Amazonas: 2 casos
Amapá e Rio Grande do Norte: 1 caso cada