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Villas Bôas relativiza em nota atos antidemocráticos

Nas redes, ex-comandante do Exército indica apoio a protestos golpistas contra vitória de Lula

Villas Bôas relativiza em nota atos antidemocráticos
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O ex-comandante do Exército Eduardo Villas Boâs, 71 anos, usou as redes sociais para relativizar atos antidemocráticos, que tentam distorcer a compreensão do resultado das eleições presidenciais brasileiras. Segundo o militar, que ocupou o posto maior na hierarquia do Exército entre 2015 e 2019, "a população segue aglomerada junto às portas dos quartéis pedindo socorro às Forças Armadas". As pessoas, segundo o militar da reserva, protestam contra os atentados à democracia, à independência dos poderes, ameças à liberdade e às dúvidas sobre o processo eleitoral.

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O processo eleitoral brasileiro foi reconhecido pela Justiça Eleitoral, pelos tribunais de contas, por organismos internacionais, incluindo representações estrangeiras que acompanharam a votação, além das próprias Forças Armadas, que não apontaram a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas.

Na disputa eleitoral, o petista Luiz Inácio Lula da Silva conquistou 60.345.999 (50,90% dos votos válidos) contra 58.206.354 (49,10% dos votos válidos) conseguidos pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

"As Forças Armadas emitiram duas notas: a primeira, assinada pelo general Paulo Sérgio, ministro da Defesa, trouxe anexo um relatório com 65 páginas, detalhando passo a passo a auditoria empreendida pela equipe multidisciplinas do Ministério da Defesa", escreveu Villas Boas nesta 3ª feira (15.nov).

Em 3 de abril de 2018, o hoje militar da reserva -- um apoiador declarado de Bolsonaro -- publicou um outro controverso tuíte um dia antes do julgamento de Lula no Superior Tribunal Federal (STF), dizendo que "o Exército julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais".

As notas das Forças Armadas divulgadas depois das eleições levantam hipóteses, mas não indicam em qualquer momento a pistas ou provas efetivas de fraudes. "Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado ontem (9/11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos", mostra a nota.

Villas Bôas diz que as pessoas que se aglomeram em frente aos quárteis "protestam contra à democracia, à independência dos poderes". Logo depois de confirmada a vitória de Lula, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), parabenizaram o presidente eleito, e iniciaram os trâmites para a transição de governo.

O mesmo ocorreu no Supremo Tribunal Federal, quando Lula se encontro com a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, e os demais ministros no último dia 9 de novembro. Bolsonaro, por sua vez, permanece recluso no Palácio da Alvorada desde o 2º turno.

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