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Economia

Custo da cesta básica caiu em 24 capitais em agosto, diz Dieese

Dos itens que compõem o conjunto de alimentos, apenas o óleo de soja apresentou alta no mês

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São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo | Reprodução
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O valor da cesta básica caiu em 24 das 27 capitais brasileiras no mês de agosto. É o que aponta uma nova pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que contabilizou as principais quedas em Maceió (-4,10%), Recife (-4,02%) e João Pessoa (-4,00%).

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No mês, São Paulo foi a capital onde a cesta básica registrou o maior valor, R$ 850,94, seguida por Florianópolis (R$ 823,11), Porto Alegre (R$ 811,14) e Rio de Janeiro (R$ 801,34). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 558,16), Maceió (R$ 596,23) e Salvador (R$ 616,23).

Custo e variação da cesta básica em 27 capitais - Brasil - Agosto de 2025 | Dieese
Custo e variação da cesta básica em 27 capitais - Brasil - Agosto de 2025 | Dieese

Segundo o levantamento, a queda no preço da cesta foi influenciada pela redução no preço de quase todos os produtos, como o tomate, o arroz e o feijão, que diminuíram em 25 das 27 capitais. O mesmo ocorreu com o café em pó (que caiu em 24 cidades) e a carne bovina (18). Apenas o óleo de soja apresentou alta, com oscilação entre 0,11%, em Porto Alegre e João Pessoa, e 2,57%, em Cuiabá.

Cesta básica x salário mínimo

Quando comparado o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador comprometeu, em média, 49,89% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos em agosto. O número representa uma pequena queda em relação a junho de 2024, quando o percentual ficou em 50,19%.

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Com base na cesta mais cara, a de São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas em agosto deveria ter sido de R$ 7.147,91 ou 4,71 vezes o mínimo de R$ 1.518. No mesmo período de 2024, quando o piso mínimo era de R$ 1.412, o valor necessário ficou em R$ 6.606,13 ou 4,68 vezes o valor vigente na época.

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