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Economia

Extremos do clima geram R$ 28,2 bi em prejuízos ao agronegócio do Sul

No início do ano, houve estiagem. Depois, uma sequência de ciclones extratropicais, com enchentes, ventania e granizo

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Os extremos climáticos que atingiram o Sul do Brasil esse ano causaram R$ 28,2 bilhões em prejuízos ao agronegócio da região, conforme levantamento  da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O estado mais castigado foi o Rio Grande do Sul, com R$ 18,1 milhões. Primeiro, foram meses de estiagem. Depois, a partir de setembro, uma sequência de ciclones extratropicais, com enchentes, ventania, além de casos pontuais de granizo. Mais de 160 mil propriedades rurais sofreram alguma perda, indica a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS).

Somente a dezena de ciclones extratropicais dos últimos três meses, nos três estados, fizeram os agropecuaristas perderem R$ 8 bilhões. Valor equivalente a 40% de todas as perdas que o setor sofreu em 10 anos.

Fundo de Perdas e Danos

Os prejuízos do Sul do Brasil mostram como o Fundo de Perdas e Danos, lançado dias atrás na 28ª Conferência do Clima da ONU (COP28), ainda é insuficiente para recuperar o que vem sendo perdido com os extremos climáticos. Até o fim do evento, em 12 de dezembro, o Fundo havia arrecadado pouco mais de US$ 700 milhões -- ou R$ 3,5 bilhões, aproximadamente, para atender todo o mundo.

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