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Economia

Segunda parcela do 13º salário deve injetar R$ 106 bilhões na economia

Valor médio do benefício é calculado em R$ 2.980; gastos no comércio devem liderar destino dos recursos

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Agência Brasil
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Após dois anos de priorização à quitação de dívidas, os brasileiros devem impulsionar o comércio com a segunda parcela do 13º salário. Segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o pagamento, que terá valor médio de R$ 2.980, deve injetar R$ 106,29 bilhões na economia nacional.

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Tem direito ao 13º salário todos os contratados pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que tenham trabalhado ao menos 15 dias no ano. Dos contemplados, 50,9 milhões são trabalhadores ativos, enquanto aposentados e pensionistas representam 38,9 milhões. O último grupo, no entanto, recebeu o pagamento entre maio e junho deste ano.

Neste ano, os gastos no comércio devem liderar o destino dos recursos, uma vez que a parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro, poucos dias antes do Natal. Ao todo, o setor deve faturar R$ 37,35 bilhões (35% do total). A quitação e o abatimento de dívidas, por sua vez, absorverão 34%, chegando a R$ 35,97 bilhões, seguidos pelos gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).

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"A reversão da tendência de priorizar o pagamento de dívidas reflete não apenas a melhora das condições financeiras como também uma mudança no patamar de confiança na economia por parte dos consumidores", avalia o economista da CNC Fabio Bentes. Ele aponta para o aumento da oferta de emprego e a queda da taxa de juros como influenciadores do cenário.

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