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Economia

Presidente eleito da CNI e Dilma conversam sobre financiamento de projetos

Ricardo Alban se encontrou com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento na África do Sul

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Dilma conversando com presidente eleito da CNI (Divulgação/CNI)
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O presidente eleito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, e a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, estiveram reunidos por mais de uma hora, nesta 2ª feira (21.ago), em Joanesburgo, na África do Sul. Segundo a CNI, eles conversaram sobre "algumas linhas prioritárias de financiamento de projetos com impacto na indústria nacional".

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A entidade afirma que a indústria brasileira deseja ampliar a quantidade de projetos do setor privado apoiados pelo NDB, o banco do Brics. Atualmente, eles correspondem a 26% da carteira de projetos do Brasil.

No encontro entre Ricardo Alban e Dilma, ressalta a CNI, "os três eixos de maior destaque para atuação em conjunta da confederação com o NDB foram: infraestrutura, com foco principalmente nas obras do PAC (recém-lançado); energias limpas, renováveis e sustentáveis e, por último, projetos que tenham impacto com desenvolvimento social".

Alban toma posse como presidente da Confederação Nacional da Indústria no próximo mês de outubro. De acordo com ele, "o Brasil carece de linhas de financiamento competitivas". "Temos um custo alto para adquirir estes recursos no país, o que não acontece no caso da China. A CNI defende uma nova estratégia para desenvolver a indústria brasileira, com propostas aderentes às áreas de atuação do banco, como descarbonização industrial; energia limpa e eficiência energética; infraestrutura de transporte; e infraestrutura digital".

Dilma e o presidente eleito da CNI concordaram que é necessário e urgente existir um programa para revitalizar a indústria da construção pesada. "O Brasil perdeu muito com o impacto nas grandes construtoras. Atualmente, quase não temos mais empresas de grande envergadura que possa tocar obras grandes e importantes para o país", falou Dilma.

O NDB foi criado em 2014 e mobiliza recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países que integram o Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"Ao todo, já foram aprovados 94 projetos em operações de crédito nos cinco países do grupo, com um total de US$ 32 bilhões. A CNI cedeu, na forma de comodato, espaços em Brasília e São Paulo para os escritórios do NDB no Brasil. A presença do banco no território brasileiro, desde 2019, foi essencial para aumentar a carteira de projetos no país. Em 2018, havia US$ 600 milhões e, atualmente, são US$ 6.2 bilhões", fala a confederação.

"Durante a pandemia de Covid-19, o NDB atuou excepcionalmente na área social e de saúde, por meio de linha especial de crédito, que alocou US$ 2 bilhões para pagamento do auxílio emergencial em 2020 e para repor recursos do fundo garantidor de crédito de auxílio emergencial em 2023".

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