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Economia

Inflação desacelera; novembro tem variação de 0,41%, mostra IBGE

O grupo que mais contribuiu foi Vestuário. Mas, item de maior impacto foi Combustível

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Gasolina
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A inflação desacelerou em novembro, apesar dos ajustes de preços ainda serem para cima, um média de 0,41% ante o mês anterior. Outubro já foi de variação menos expressiva, de 0,59% sobre setembro. Em novembro de 2021, a taxa havia sido de 0,95%. No ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 5,13% e, nos últimos 12 meses, de 5,90%, abaixo dos 6,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. As comparações foram divulgadas nesta 6ª feira (09.dez) pelo Instituto Brasileiro de Gerografia e Estatística (IBGE).

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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro.

A maior alta aconteceu com Vestuários, de 1,10%. Foi o quarto mês consecutivo com ajuste acima de 1%. Transportes ficaram 0,83% mais caros. Alimentação e bebidas, variação de 0,53%. Habitação teve reajuste de 0,51%. Já os Artigos de Residência ficaram mais baratos em -0,68. Comunicação também registrou queda, de -0,14%.

No grupo Vestuário (1,10%), todos os itens tiveram variação positiva, exceto joias e bijuterias (-0,10%). Os destaques foram as roupas femininas (1,46%) e infantis (1,34%), além dos calçados e acessórios (1,03%). Em 12 meses, o grupo acumula alta de 18,65%.

No grupo Transporte (0,83%), o acréscimo de 3,29% nos combustíveis contribuiu bastante. Além do emplacamento e licença, com 1,72%, e seguro voluntário de veículo, que foi de 0,97%. Mas também huove diminuição e expressiva. Passagens aéreas recuaram 9,80%, após as altas de 8,22% em setembro e 27,38% em outubro.

O grupo Alimentação e bebidas teve alta de 0,53%, puxado pelos alimentos para consumo no domicílio (0,58%). As maiores variações vieram da cebola (23,02%) e do tomate (15,71%), cujos preços já haviam subido em outubro (9,31% e 17,63%, respectivamente). Além disso, houve alta nos preços das frutas (2,91%) e do arroz (1,46%).

O destaque no lado das quedas foi o leite longa vida (-7,09%), assim como já havia acontecido nos meses anteriores. No ano, a variação acumulada do produto, que chegou a 77,84% em julho, está agora em 31,20%. Houve recuo também nos preços do frango em pedaços (-1,75%) e do queijo (-1,38%).

Todas as áreas tiveram variação positiva em novembro. O maior índice foi o de Brasília (1,03%), por conta da alta da energia elétrica (19,85%). Já a menor variação foi em Vitória (0,09%), especialmente por conta da queda de 22,25% nos preços das passagens aéreas.

Tabela

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 29 de novembro de 2022 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2022 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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