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Economia

Economia mantém crescimento do PIB em 2,7% este ano e piora o de 2023

Área econômica reduz inflação deste ano de 6,30% para 5,85%; para o ano que vem, o IPCA sobe de 4,5% para 4,6%

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Ministério da Economia
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O Boletim Macrofiscal divulgado nesta quinta-feira, (17.nov) pelo Ministério da Economia, mantém o cálculo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano em 2,7%, mesma taxa da última edição do documento. No relatório, a Secretaria de Política Econômica da pasta revisou para baixo a estimativa para o ano que vem, que passa a ser de 2,1%, contra 2,5% de evolução do PIB, que era a expectativa exibida no documento anterior, que saiu em setembro. 

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A justificativa para a baixa de 0,4 ponto percentual na estimativa é o cenário internacional adverso, com grandes economias inflando taxas de juros no combate a inflação e a consequente redução do crescimento destes mesmos países de grande influência. Em relação a 2024 ficou estacionada a previsão de crescimento de 2,5% do PIB, mesmo índice anterior. 

Quanto a inflação, os números apontados no boletim expõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado inflação oficial do Brasil, em 5,85% no fechamento de 2022, contra 6,30% projetados anteriormente. Motivos: menor pressão dos bens industriais e alimentos, serviços em condição estável e redução de preços administrados. Para 2023 a conta é de uma inflação subindo de 4,5% para 4,6%, via IPCA. 

Outros indicadores: Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), baixou de 6,54% para 6,00%. E para 2023, leve alta dos 4,86% projetados antes, para 4,90% estimados agora.

No Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, da Fundação Getúlio Vargas ( FGV), a queda foi forte: de 9,44% para 6,11% neste ano. E para o ano que vem projeção nos mesmos 4,55% de antes. 

Geração de empregos

Os números de emprego/desemprego têm mudanças significativas. No relatório, o desemprego cedeu até 8,7% do exército de mão de obra no período JUL/AGO/SET deste ano. É uma redução de 3,9 pontos percentuais se comparado com o período equivalente do ano passado. 

A considerar o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho, foram gerados 6,3 milhões de postos de trabalho no período de 12 meses. Não há restrição quanto ao caráter de formalidade ou informalidade das vagas relacionadas.

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