Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 22,8 bi nos nove primeiros meses do ano
Montante é 50,9% superior ao registrado no mesmo período de 2021
Guilherme Resck
O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido de R$ 8,4 bilhões no terceiro trimestre deste ano - uma alta de 7,1% frente ao registrado no segundo e de 62,7% ante o resultado do mesmo trimestre em 2021. Dessa forma, a instituição financeira lucrou R$ 22,8 bilhões nos nove primeiros meses de 2022, recorde para o período e um crescimento de 50,9% na comparação interanual.
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Os resultados foram divulgados nesta 4ª feira (9.nov). Segundo o BB, o crescimento do lucro é "reflexo de alavancas que alicerçam a sustentabilidade do seu retorno no longo prazo: o crescimento da carteira de crédito com mix que apresenta um melhor retorno ajustado ao risco; a continuidade da diversificação na linha de serviços, que começa a refletir a monetização de novos modelos de negócios; a disciplina constante na gestão de custos; e a sólida posição de capital".
As receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,5 bilhões no terceiro trimestre (+8,6%, na comparação interanual), elevando o total do ano para R$ 23,9 bilhões (+11%, ante o resultado dos primeiros nove meses de 2021). Já as despesas administrativas totalizaram R$ 24,9 bilhões no período de janeiro a setembro de 2022 (+6%), com R$ 8,4 bilhões no terceiro trimestre (+1,2%, frente ao anterior).
O saldo da carteira de crédito ampliada do BB ficou em R$ 969,2 bilhões em setembro, o que representa crescimento de 5,4% em relação a junho deste ano e de 19% frente ao registrado no mês nove de 2021. Ainda conforme o banco, "o índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) saiu de 2% em junho/22 para 2,3% em setembro/22, permanecendo abaixo do Sistema Financeiro Nacional, que encerrou o período em 2,8%". "O índice de cobertura do BB foi de 234,9% em setembro/22".
Neste ano, o BB distribuirá mais de R$ 8,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas. Por meio do pagamento de tributos e dividendos, contratação de pessoas e remuneração de capital próprio e de terceiros, diz o banco, agregou "agregou à sociedade o valor adicionado de R$ 57,8 bilhões nos nove meses acumulados deste ano, crescimento de 34,8% frente ao ano anterior".
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