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Economia

Febraban aponta aumento das transações bancárias feitas pelo celular

Sete em cada dez operações foram feitas por um dispositivo eletrônico em 2021

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Pessoa usando o celular
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Sete em cada dez operações bancárias feitas no Brasil em 2021 foram realizadas pela internet e celular, apontou a 30º edição da pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022, que teve a terceira etapa divulgada nesta 5ª feira (21.jul). O estudo, conduzido pela Deloitte, a maior organização de serviços profissionais do mundo, foi realizada por meio de formulário eletrônico entre abril e junho deste ano, com objetivo de explorar as transações bancárias no Brasil . Ao todo, 22 bancos responderam o documento, o que representa 87% dos ativos da indústria bancária no país.

O resultado, por sua vez, foi impulsionado pelo crescimento das operações com smartphones, que registraram alta de 28%. As transações por internet banking aumentaram 6%, enquanto a movimentação financeira pelo celular tiveram crescimento de 75% em 2021. Já as transações relacionadas a pagamentos cresceram 72% no mobile banking.

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"Os resultados da pesquisa refletem o novo perfil do cliente, que encontra conveniência, comodidade, segurança e rapidez nos canais digitais dos bancos", afirmou Isaac Sidney, presidente da Febraban.

A pesquisa também apontou que o cliente acessa o banco por meio do aplicativo, em média, 40 vezes por mês --- praticamente o dobro registrado no ano passado. Quanto à abertura de contas correntes, chegou a 10,8 milhões em 2021, uma expansão de 66%. O índice, pela primeira vez, superou o registrado nos canais físicos.

Pix

De acordo com o levantamento, no período entre março de 2021 e março de 2022, o número de usuários que pagaram mais de 30 Pixs por mês cresceu 809%, enquanto a base geral de usuários cadastrados cresceu 72%. Já a base de usuários que receberam mais de 30 Pix por mês teve aumento de 464%.

O relatório, por sua vez, detectou que o ritmo de expansão de recebimentos de mais de 30 Pix por mês em pessoas físicas é maior do que em pessoas jurídicas, sinalizando a oportunidade de expansão dos pagamentos instantâneos em comércios e serviços. 

Open Finance

Segundo a pesquisa, aos poucos os consumidores concedem consentimento para compartilhamento de dados entre os bancos no Open Finance. Entre dezembro de 2021 e abril de 2022, o número de pessoas físicas que deram consentimento para doação de dados cresceu 18%. Entre as pessoas jurídicas, porcentagem foi de 60%. Além disso, 95% dos consumidores preferem dar consentimento de 12 meses para o compartilhamento de dados. Para a pessoa jurídica, o percentual é de 92% para um período de 12 meses.

Em relação ao tipo de dados compartilhados, a pesquisa revela que, no caso de pessoas físicas, até abril de 2022, 33% dos dados compartilhados foram de contas (limite, extrato e saldo), 23% dados obrigatórios (dados cadastrais e informações complementares), 22% para dados de cartão de crédito (limite, fatura e transações), e 22% sobre dados de operação de crédito (direitos creditórios descontados, financiamentos, adiantamentos a depositante e empréstimos). No que se refere à pessoa jurídica, os dados de contas aparecem em primeiro lugar com 34%, seguidos de dados de operação de crédito (30%), dados obrigatórios (20%) e dados de cartões de crédito (16%).

Seguros

Em 2021, 57,5 milhões de seguros foram contratados na rede bancária, sendo 80% deles nos canais físicos, seguido pelos virtuais, com 9%. A pesquisa também detectou que os bancos estão apostando em inovação e personalização na transição para o Open Insurance ---a expansão do sistema aberto para mercado de seguros. 54% das instituições disseram que focam na inovação de produtos e cobertura de novos riscos, enquanto 54% trabalham na personalização de canais e produtos e 46% utilizam mais analytics na tomada de decisões.

Agências e outros canais

Apenas 3% das transações bancárias são feitas presencialmente. Em 2021, por sua vez, foram 3 bilhões de operações ante 3,2 bilhões em 2020. Já as operações em caixas eletrônicos caíram 11%. Nos correspondentes bancários, houve queda de 8%. Por outro lado, as transações com maquininhas de cartões cresceram 10%.

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