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Economia

IBGE: viagens têm queda de 41% durante a pandemia

Número foi influenciado pela falta de recurso financeiro entre os brasileiros

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Em relação aos gastos, o turismo que mais faturou foi o dos estados de São Paulo (R$ 1,8 bilhão) e da Bahia (R$ 1,1 bilhão) | Agência Brasil
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O turismo foi um dos principais setores afetados pela pandemia de covid-19. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta 4ª feira (6.jul), o número de viagens entre 2019 e 2021 caiu 41%, mostrando que apenas 12,7% dos domicílios nacionais tiveram algum morador que viajou durante o período.

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Em 2020, 98% das viagens foram nacionais e, no ano passado, esse percentual foi de 99,3%. O índice de viagens internacionais, por sua vez, caiu de 3,8% em 2019 para 0,7% em 2021. Em relação aos gastos, o turismo que mais faturou foi o dos estados de São Paulo (R$ 1,8 bilhão), Bahia (R$ 1,1 bilhão) e Rio de Janeiro (R$ 1 bilhão).

Entre os motivos de lazer, o levantamento apontou que, em 2020, 55,6% das viagens foram em busca de turismo de sol e praia, enquanto, em 2021, esse percentual foi de 48,7%. Viagens de natureza, ecoturismo ou aventura, por sua vez, responderam por 20,5% em 2020 e 25,6% no ano passado.

Na análise do IBGE, apesar de o turismo ter sido fortemente afetado pelas restrições sanitárias impostas durante a pandemia de covid-19, a falta de recurso financeiro para viajar permaneceu sendo o principal motivo para a queda das viagens. Entre os domicílios com renda per capita abaixo de meio salário mínimo, por exemplo, apenas 7,7% registraram alguma viagem.

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Com a retomada do turismo, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que as atividades turísticas estão próximas de igualar o faturamento pré-pandemia, com aumento no nível de receitas já no terceiro trimestre deste ano. Além disso, a entidade estima que 193,6 mil vagas de emprego devem ser criadas no segmento até o final de 2022.

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