O setor de serviços no país caiu 1,2% em outubro
IBGE mostra ainda que a queda acumulada no dois meses chegou a 1,9%
O volume de serviços no país recuou 1,2% entre setembro e outubro. Foi a segunda queda consecutiva do índice. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14.dez) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com o resultado negativo, o setor ainda ficou 2,1%, acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro do ano passado.
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Quatro das cinco atividades analisadas recuaram no mês de outubro, com destaque para serviços de informação e comunicação (-1,6%), que apresentaram a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando retração de 2,5%. Também caíram os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,8%) e de transportes (-0,3%).
A única atividade com variação positiva em outubro foi a de serviços prestados às famílias, com crescimento de 2,7%, seu sétimo avanço consecutivo. Em sete meses, o segmento acumula alta de 57,3%.
O gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, explica que "essa foi a atividade que mais sofreu nos meses agudos da pandemia, pois contempla os serviços de caráter presencial. Pouco a pouco, com o avanço da vacinação e aumento da mobilidade das pessoas, os serviços de alojamento e alimentação foram crescendo, mas, ainda assim, é o setor que se encontra mais distante do patamar pré-pandemia, estando 13,6% abaixo do patamar de fevereiro de 2020", contextualiza.
Ainda de acordo com o levantamento, apesar dos prejuízos econômicos provocados pela pandemia de covid-19, o setor de serviços apresenta alta de 11,0%, com crescimento em todos os setores, no acumulado do ano. Um exemplo é o índice de atividades turísticas que subiu 1,0% frente a setembro. Apesar de tímido, o avanço é considerado um passo para a retomada da economia.