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Cesta básica fica mais cara em 13 capitais, aponta Dieese

Salário mínimo ideal para cobrir despesas seria de 5 vezes o valor pago atualmente, que é de R$ 1.100

Cesta básica fica mais cara em 13 capitais, aponta Dieese
Brasileiro teria que receber mais de 5 mil reais para cobrir todas as despesas com a família, segundo levantamento | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A cesta básica pesou mais no bolso do brasileiro no começo de 2021 na maioria das capitais como São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte e Vitória. O preço aumentou em 13 das 17 cidades pesquisadas durante o mês de janeiro, na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

São Paulo registrou a cesta básica mais cara do país em janeiro, com o custo médio dos produtos estimados em R$ 654,15, alta de 3,59%, se comparado com dezembro de 2020. No acumulado 12 meses, o valor do grupo de alimentos subiu 26,40% na capital paulista.

Florianópolis/SC registrou a maior alta (5,82%), seguida por Belo Horizonte/MG (4,17%) e Vitória/ES (4,05%). Em quatro capitais nordestinas - Natal/RN (-0,94%), João Pessoa/PB (-0,70%), Aracaju/SE (-0,51%) e Fortaleza/CE (-0,37%) - o preço apresentou queda.


Salário mínimo ideal é de R$ 5.495,52


Baseado no preço da cesta básica mais cara do país, em São Paulo, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal para atender as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.495,52, correspondente ao valor de 5 salários mínimos de R$ 1.100,00.

Em 11 das 17 capitais analisadas pela pesquisa, a cesta básica custa mais da metade do salário minimo atual, exceto por Belém/PA, Salvador/BA, Recife/PE, João Pessoa/PB, Natal/RN e Aracaju/SE.
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