Pandemia ainda pesa, mas indústria de carros e reboques cresceu em agosto
Produtos farmacêuticos, perfumaria e sabões tiveram os piores resultados
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Em agosto de 2020, a produção industrial cresceu 3,2% frente a julho, na série com ajuste sazonal, divulgada nesta sexta-feira (02.out) pelo IBGE. Mesmo com quatro altas consecutivas, o indicador ainda não eliminou totalmente a perda de 27,0% acumulada entre março e abril, no início da pandemia do Covid19, quando a produção industrial caiu ao patamar mais baixo da série.
A principal influência para o resultado foi o grupo veículos automotores, reboques e carrocerias (19,2%). Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis vieram bem atrás (3,9%),assim como indústrias extrativas (2,6%), de produtos de borracha e de material plástico (5,8%), de couro, artigos para viagem e calçados (14,9%), de produtos de minerais não-metálicos (4,9%), de produtos alimentícios (1,0%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,5%), de metalurgia (3,2%), de produtos têxteis (9,1%) e de produtos de metal (3,1%).
Por outro lado, entre os dez ramos que apontaram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-9,7%), outros produtos químicos (-1,8%) e bebidas (-2,5%) assinalaram os principais impactos negativos nesse mês.
( A foto de funilaria automobilística que ilustra a reportagem é de José Paulo Lacerda da agência CNI )
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