Com agro de fora, mercado de carbono chega a acordo para votação nesta 4ª
Bancada vai apoiar avanço da proposta na Comissão de Meio Ambiente do Senado
Lis Cappi
O agronegócio vai ficar de fora da regulação do mercado de créditos de carbono. A demanda, que estava em negociação, foi confirmada após uma reunião entre representantes do Congresso e do governo na Casa Civil. Como contrapartida, a bancada ruralista vai aprovar o texto na Comissão de Meio Ambiente no Senado, em votação nesta 4ª feira (4.out).
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O projeto define regras para a criação de um sistema de compensações para gases de efeito estufa. O mercado de crédito permite que empresas que não atingiram metas de redução comprem crédito de quem conseguiu reduzir emissões, ou preservar florestas. A proposta é defendida pelo governo, que aposta em recursos para comunidades e empresas, além de contribuições ao meio ambiente.
A reunião ocorreu na tarde desta 3ª feira (3.out), e veio após adiamentos da votação do texto na Comissão de Meio Ambiente. Após o encontro, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo vai conseguir aprovação do texto. E que o texto final, adequado pela senadora Leila Barros (PDT-DF), atendeu aos setores da economia e indústria.
"De forma que agrada a todos os setores, desde setores do agronegócio, setores da indústria, setores econômicos que se esforçam cada vez mais em ter economias verdes, universidades, institutos que acompanham esses dados e os conjuntos desses atores que constituem esse mercado que será um mercado exemplo para todo mundo", declarou Padilha.
O texto deve avançar de forma terminativa - indo para a Câmara após aprovação na Comissão de Meio Ambiente.
