Senado autoriza a abertura da CPI das ONGs
Com apoio de 37 senadores, comissão poderá ser instalada após reunião com Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu o pedido para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que trata das organizações não-governamentais. Com o movimento, feito no plenário da Casa nesta 3ª feira (4.abr), a comissão poderá ser instalada. Os avanços da comissão devem vir após Pacheco notificar líderes para indicar membros para fazer parte da comissão.
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A CPI foi proposta pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), e quer apurar a liberação de recursos públicos para ONGs e para organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs) que atuam na Amazônia. A medida teve o apoio de 37 senadores - antes, eram 38, mas Jorge Kajuru (PSB-GO) optou por retirar a assinatura do pedido.
No requerimento, Plínio Valério cita denúncias de "ONGs de fachada", que teriam o propósito de repassar recursos a partidos políticos ou que direcionam os valores para outros fins. "Também se avolumaram as suspeitas de que, mesmo sem receber verbas governamentais, ONGs se envolvem em atividades irregulares, inclusive a serviços de empresas com sede no exterior e a interesses de potências estrangeiras", dizo senador no pedido.
Agora, os líderes vão indicar nomes para compor a CPI - ao todo, são 11 titulares e oito suplentes. Caso os governistas não indiquem nomes, o colegiado poderá ser formado por metade do grupo, mais um senador - de forma que não haja empate.
