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Congresso

Senador quer investigar possível relação entre joias e venda de refinaria

Omar Aziz disse que Comissão de Fiscalização vai discutir compra de empresa por árabes

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Omar Aziz
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A possível relação entre as joias da Arábia Saudita para o governo de Jair Bolsonaro (PL) será discutida na Comissão de Fiscalização e Transparência do Senado. O presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta 5ª feira (9.mar) que quer apurar o caso. A suspeita é que o pacote enviado ao Brasil, com itens que chegam aos R$ 16,5 milhões,  possa ter sido para compensar a empresa vendida a árabes.

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"É preciso a gente investigar o preço que a Refinaria da Bahia foi vendido. E, se alguém tirou proveito sobre isso e a forma estranha [...] esse valor absurdo em um presente desse ele não iria para o governo brasileiro, iria para alguma pessoa. Eu não quero fazer nenhuma conjectura para quem seria, mas pode sim acontecer isso. A venda da refinaria foi abaixo do valor de mercado", declarou Aziz ao SBT.

A refinaria citada foi vendida em novembro de 2021, após viagem de uma comitiva de Bolsonaro ao Oriente Médio. O senador questiona esse processo e a parceria anunciada entre o Brasil e o país árabe depois do encontro.

"A Arábia Saudita prometeu fazer o investimento de US$ 10 bilhões no Brasil e o governo Bolsonaro anunciou aquilo como uma grande parceria. Esse fundo que comprou a refinaria da Bahia tem dinheiro da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes, né? E aí logo depois desse anúncio de 10 milhões a Refinaria é vendida para esse fundo, então nós temos que investigar e saber se o Brasil perdeu ou não", defendeu o senador.

Omar Aziz ainda disse que as investigações dependem da decisão de senadores na própria comissão, que vão decidir se optam por um convite ou convocação. "Essa comissão é de Fiscalização e Controle de todos os atos do governo federal, de todos de qualquer pessoa, qualquer ato, ela tem esse poder", disse.

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