Pacheco diz que privatização da Petrobras não está na mesa
Presidente do Senado defendeu a transição, mas apenas para empresas que geram prejuízo para o Estado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse, na noite de 3ª feira (5.abr), que não considera que a privatização da Petrobras esteja na mesa para debate. Segundo ele, o governo também não deve se desfazer de estatais lucrativas como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
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"Eu não considero que esteja na mesa privatização Petrobras. Nem de Banco do Brasil, nem de Caixa Econômica, que são patrimônio nacional e, se bem geridos, geram frutos para a sociedade brasileira. Então, é preciso ter bastante cautela nessas apreciações, em especial em momentos de crise", disse Pacheco.
Ele acrescentou ainda que a privatização pode tornar o Estado mais ágil e eficiente, mas que, no momento, "é melhor fazer o óbvio e o básico", focando nas empresas que geram prejuízo e para o qual o governo não tem vocação.
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A fala de Pacheco vai contra a do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que defendeu a privatização da Petrobras, uma vez que a estatal está causando "inconveniências" no país. Segundo ele, a transação seria importante para que o "governo não seja responsabilizado por tudo o que acontece na empresa", como é o caso do aumento constante do preço dos combustíveis.
