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Congresso

Às vésperas de depoimento na CPI, Luciano Hang publica vídeo com algema

Empresário disse que dará chave do dispositivo aos senadores para que o prendam se não aceitarem falas

Imagem da noticia Às vésperas de depoimento na CPI, Luciano Hang publica vídeo com algema
Hang é acusado de fazer parte do chamado gabinete paralelo, um grupo que auxiliava o presidente Bolsonaro a tratar temas relacionados à covid (Reprodução/Instagram)
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O empresário Luciano Hang disse nesta 2ª feira (27.set) que deseja ter "todo o tempo do mundo" para responder aos questionamentos dos senadores na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, à qual deverá comparecer na 4ª feira (29.set) para prestar depoimento. A declaração de Hang foi feita em vídeo pelo Instagram Stories, em que aparece com uma algema presa ao braço direito. Segundo ele, o dispositivo ficará à disposição dos parlamentares.

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"Pessoal, estou indo na CPI com o coração aberto. Gentileza gera gentileza. Respeito gera respeito. Eu quero que eles façam as perguntas e eu tenha todo o tempo do mundo para responder. Eu tenho tanto tempo, toda a 4ª feira vai estar disponível. Eu trabalho 24 horas por dia, então eu vou ter todo o tempo do mundo. E, se por acaso, eles não aceitarem aquilo que eu vou falar, já comprei, para não gastarem dinheiro com algema, já comprei uma algema, vou entregar uma chave para cada senador e que me prendam", pontuou.

Hang é acusado de fazer parte do chamado "gabinete paralelo", um grupo que auxiliava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a tratar temas relacionados à covid-19. Ele também foi citado em depoimento sobre a Prevent Senior. A mãe do empresário, Regina Hang, recebeu tratamento em um hospital que pertence à operadora de saúde, e morreu em decorrência do coronavírus aos 82 anos.

Registros hospitalares apresentados à CPI apontam que Regina recebeu diferentes tratamentos para a covid-19, incluindo remédios do chamado "kit covid". Porém, Hang disse que se arrependia de não ter fornecido o tratamento precoce para a mãe, fazendo campanha em defesa da cloroquina e outros remédios de ineficácia comprovada ou de eficácia não comprovada contra o novo coronavírus. Segundo as denúncias, Regina também teve a declaração de óbito fraudada.

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