Semana política terá voto impresso em destaque
Senado faz debate com Barroso, no dia que termina prazo para presidente explicar fraudes em 2018
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, participa nesta 2ª feira (5.jul) de debate no Senado sobre ajustes na lei eleitoral, entre eles, a volta do voto impresso.
Na sessão extraordinária de julgamento que encerrou os trabalhos do semestre no TSE, Barroso destacou o empenho do Tribunal para demonstrar, à sociedade brasileira e ao Congresso Nacional, a lisura de todas as eleições e do sistema eletrônico de votação que é adotado no país. Segundo ele, o interesse da Justiça Eleitoral é a "defesa da democracia, pela qual todos devem ter o dever de lutar e preservar".
Na segunda-feira (5.jul) termina o prazo dado pelo TSE para que o presidente Jair Bolsonaro apresente as provas das declarações dele de supostas fraudes nas eleições de 2018.
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Segundo Barroso, as urnas eletrônicas vieram para acabar com as fraudes, que eram corriqueiras no tempo do voto de papel, e frisou que, desde que o voto eletrônico foi implementado, há 25 anos, nunca se registrou ou se documentou nenhuma fraude eleitoral. Ele também reforçou que os equipamentos não são conectados a nenhuma rede, além de serem totalmente auditáveis, em diversos momentos do processo eleitoral, antes, durante e depois da votação.
Em sua live na semana passada, o presidente Bolsonaro disse que caso a PEC do voto impresso não seja aprovada no Congresso, o Supremo precisará descobrir uma maneira de fazer a contagem aberta e alertou: "eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa. Na fraude, não", afirmou.