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Jornalismo

RS: ONG consegue cela para homossexuais na maior cadeia do estado

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Um prédio em ruínas que abriga 4.650 presos, mais que o dobro da capacidade. Nas celas e nos corredores, colchões amontoados e fiação irregular por todos os lados. Na cozinha, a falta de higiene impressiona.

A situação é ainda mais grave na rede de esgoto, construída há mais de 50 anos a tubulação está corroída. Para a justiça, o presídio não tem mais condições de continuar funcionando. A cadeia não pode receber mais nenhum preso novo.

Essas condições desumanas deram ao central o título de pior presídio do país, na CPI do Sistema Carcerário. A exceção é uma ala, inaugurada há um mês.

Enquanto os outros presos convivem com completa falta de estrutura, lá apenas travestis e homossexuais têm celas separadas, em um espaço só deles.

São 40 presos divididos em oito celas. Cada um tem banheiro, TV, fogão, e camas individuais. A ala separada foi um pedido de uma ONG em defesa dos travestis. Os detentos podem ainda cumprir a pena ao lado dos companheiros.

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