Família que esperou 9 meses para enterrar parente exige justiça
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Romildo morreu de derrame aos 22 anos, em julho do ano passado. Como ele perdeu os documentos, o corpo não foi liberado. A partir dai, a família começou uma peregrinação pelos tribunais e cartórios do Rio de Janeiro para conseguir fazer o enterro.
Entre a sucessão de erros, peritos demoraram para identificar o corpo, a justiça errou, duas vezes, o nome do cemitério e chegou a dizer que Romildo já estava sepultado.
Dona Marli, mãe de Romildo, foi a primeira a buscar ajuda da justiça para conseguir enterra o filho. Mas não conseguiu ver o desfecho da história, morreu em fevereiro, também de derrame.
O enterro de Romildo aconteceu dois meses e um dia após a morte de dona Marli. Hoje, os filhos fizeram questão de compartilhar a vitória da mãe e prestaram homenagens. Roberto e as irmãs levaram flores para o túmulo da mãe, que fica em um cemitério distante de onde Romildo foi enterrado.
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