Novas imagens mostram discussão entre Victor Meyniel e agressor
Yuri de Moura segue preso. Certidão de casamento apresentada para afastar homofobia é falsa
Renata Igrejas
Imagens da câmera instalada no elevador do prédio onde o agressor do ator Victor Meyniel morava mostram o começo da discussão entre os dois. Yuri de Moura segue preso após a violência, registrada em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), no último dia 2.set.
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O relógio marcava 5h19 quando os dois entraram no elevador. Yuri segurava uma taça com bebida e os dois aparentemente conversam. Antes, Yuri convidou Victor para subir ao apartamento, que fica do outro lado da rua do bar onde os dois estavam.
Amiga de Yuri diz que Victor foi "chato e inconveniente"
A mulher que divide o apartamento com Yuri, a médica Karina de Assis Carvalho, prestou depoimento. Ela chegou do plantão pouco depois das 5h e recebeu uma mensagem e Yuri, dizendo que abriu uma garrafa de vinho dela e que estava com um "famoso".
Karina chegou em casa e queria descansar, não gostando de ver a cena. Ela foi para o quarto, enquanto Yuri se preparava para ir à academia. Victor teria ficado no apartamento e, segundo Karina, o ator teria se mostrado uma pessoa "chata e inconveniente", não a deixando descansar e querendo tomar mais vinho. Em mensagens, avisou Yuri sobre o ator e pedindo para que ele voltasse por conta da importunação.
Quando Yuri tomou o elevador de volta para o apartamento, a discussão tem início. Victor é visto com o par de tênis na mão, descalço, discutindo com Yuri. O agressor, depois, puxa e empurra o ator com força para dentro do elevador. Na sequência, a discussão fica mais acalorada, terminando na cena brutal de espancamento na portaria.
Certidão de casamento de agressor com outro homem é falsa
Segundo Victor Meyniel, o estopim para a violência teria sido uma pergunta a respeito de Yuri ser ou não gay assumido. A certidão de casamento do agressor com um outro homem, apresentada pelos advogados do preso para afastar a acusação de injúria homofóbica, é falsa, assim como a carteira de médico da Aeronáutica que Yuri apresentou ao ser abordado pela polícia.
O agressor segue preso preventivamente pelos crimes de lesão corporal, injúria homofóbica e falsidade ideológica.
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