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Caso Amarildo: com pena aumentada, PM condenado queima farda

Agente alega inocência. Corpo do ajudante de pedreiro nunca foi encontrado

Imagem da noticia Caso Amarildo: com pena aumentada, PM condenado queima farda
Fogo tomando farda de policial miitar
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Alegando inocência e tomado de raiva, um dos policiais militares que foi condenado por envolvimento no desaparecimento e morte de Amarildo Dias de Souza, em 2013, queimou a farda da corporação. 

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O soldado Douglas Machado, que já cumpriu sete dos 11 anos e seis meses de pena, teve a condenação aumentada para 13 anos e oito meses. O agente publicou um vídeo nas redes sociais e, em um texto, afirmou acreditar na absolvição. 

A decisão foi proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por unanimidade, o colegiado da 6ª Turma do STJ aceitou recurso do Ministério Público Federal (MPF) para mudar as penas dos oito acusados. 

Os envolvidos no desaparecimento de Amarildo, na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, já haviam sido condenados pelos crimes de tortura, homicídio e ocultação de cadáver em 2016. Nenhum cumpre penas em regime fechado e seis ainda trabalham na PM. Clique aqui e relembre o caso

Durante o julgamento, a defesa dos policiais pediu a anulação das condenações, alegando que as sentenças haviam sido baseadas em depoimentos falsos.

No total, 25 PMs que teriam torturado Amarildo foram denunciados, sendo 12 condenados em 1º e 2º graus. Oito das condenações foram mantidas e quatro foram absolvidas. 

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