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Jornalismo

Polícia Civil investiga acidente com ônibus da torcida do Corinthians

Empresa não tinha autorização da ANTT para fazer o transporte interestadual de passageiros

Imagem da noticia Polícia Civil investiga acidente com ônibus da torcida do Corinthians
ônibus prata amaçado, bancos jogados no barranco
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A Polícia Civil de Minas Gerais começou investigar o acidente que matou sete torcedores do Corinthians, na madrugada do último domingo (20.ago). Além das vítimas fatais, outros seis ficaram feridos, e dois continuam internados em estado grave. A polícia informou que nos próximos dias deve começar ouvir as testemunhas para apurar as circunstâncias do acidente.

O motorista e dono da empresa de transporte, Cléber Martins, é um dos feridos internados em estado grave nos hospitais da região metropolitana de Belo Horizonte e na capital mineira. A empresa existe há mais de 20 anos e ,segundo um dos funcionários, ela presta serviços para o transporte de trabalhadores e sempre é contratada para viagens.

A empresa dele foi contratada para levar os torcedores até o estádio do Mineirão, e, na volta, o ônibus tombou no km 520 da rodovia Fernão Dias, na altura de Igarapé. Testemunhas disseram que o veículo descia a serra em alta velocidade. Entre os destroços do ônibus, o velocímetro foi encontrado e o ponteiro marcava quase 100 km/h, quando o limite no trecho é de 60 km/h para ônibus e caminhões.

O IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) de São Paulo informou que o tacógrafo do ônibus não passava por vistoria desde 2020, e a lei obriga uma atualização do equipamento a cada dois anos. O tacógrafo é obrigatório em ônibus e caminhões e registra dados como a condução do veículo, a distância percorrida, o tempo de parada e a velocidade. Essas informações poderiam auxiliar nas investigações do acidente.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou que a empresa não tinha cadastro no órgão e por isso não tinhas as licenças necessárias para fazer o transporte de passageiros.

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