Digitais confirmam participação de chefe do PCC em ataque a PMs em Santos

A polícia encontrou um dos carros usados no ataque a policiais militares em Santos. Durante a perícia, foi encontrada a digital de Rogério Nascimento Nunes, o "Assombrado".

A Polícia Civil diz que Assombrado está entre os envolvidos no ataque com fuzis e pistolas a uma dupla de policiais militares que estavam em frente a uma padaria em Santos, no litoral paulista. O crime foi na madrugada de 3ª feira (1º.ago).

Em resposta, a Polícia Militar realizou uma operação no morro São Bento, onde um outro agente foi baleado. Na troca de tiros, um suspeito foi morto. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra uma pistola personalizada, que é a mesma arma encontrada com o atirador depois do confronto.

Outros dois suspeitos do ataque aos PMs na padaria foram presos. Um deles estava em um ônibus, horas depois do atentado e carregava uma mala com uma pistola e grande quantidade de drogas. 

Segundo o delegado seccional de Santos, Rubens Barazal, Rogério é um dos um dos líderes do da facção criminosa PCC no morro do São Bento, justamente para onde fugiram os criminosos que atacaram a policial. 

Segundo a investigação, Assombrado assumiu o comando do tráfico de drogas em Santos após a prisão do irmão dele, Renato do Nascimento Nunes, o Renatinho Pureza, então chefe do crime organizado na região. Rogério é foragido da justiça por tráfico, roubo, duas tentativas de homicídio e pela morte do policial civil Marcelo Caçola, chefe do setor de investigação. Ele foi assassinado com 30 tiros em agosto de 2022.

A polícia não descarta que os ataques aos agentes em Santos podem ser uma tentativa de desviar o foco das forças de segurança que realizam a operação escudo, em Guarujá.