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Brasil deve atingir marcar de 700 mil mortes por covid-19 nesta semana

Especialistas ressaltam a importância de manter o esquema vacinal para evitar mais vítimas

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O Brasil deve atingir, ainda nesta semana, a marca de 700 mil mortes por covid-19. Apesar de a situação parecer mais controlada, especialistas alertam que o risco ainda existe e ressaltam a importância de manter o esquema vacinal para evitar mais vítimas.

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Segundo o Ministério da Saúde, 80% dos brasileiros receberam a primeira e a segunda doses, mas a cobertura de reforço é muito menor, quase 90 milhões ainda não tomaram a terceira. Nesta nova fase da campanha, com a vacina bivalente, apenas seis milhões de pessoas do público-alvo se imunizaram. ela protege contra a cepa original do coronavírus e a subvariante ômicron.

Com a vacina, os casos de internação e morte reduziram, mas o coronavírus ainda é preocupante, principalmente, para os grupos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido.

"Elas reduzem o risco individual de adoecimento e óbito em torno de 95% até 99%, depende da faixa etária. Isso se nós levarmos em consideração os pacientes que tem o esquema básico, as duas doses, e as doses de reforço elegíveis", diz Alexandre Naime, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.

O primeiro óbito causado pelo coronavírus no Brasil foi confirmado no dia 12 de março de 2020. Cinco meses depois, já eram 100mil vítimas. Em janeiro do ano seguinte, o país já tinha 200 mil mortos. Naquele mesmo mês, começou a campanha de vacinação nacional. Em junho, o país atingiu o triste número de 500 mil vidas perdidas para a covid. Em março deste ano, 700 mil.

"A gente percebe que o espaçamento de tempo começou a ficar muito grande a cada 100 mil mortos, por quê? Porque foi justamente aí que as vacinas começaram a ser feitas numa velocidade maior", diz Naime.

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