"Não se pode ficar indiferente", diz papa sobre ataque russo em Dnipro
Francisco condenou bombardeio e voltou a pedir orações pela população ucraniana
Camila Stucaluc
O papa Francisco comentou, nesta 4ª feira (18.jan), sobre o ataque russo na cidade ucraniana de Dnipro, que deixou 45 mortos, incluindo seis crianças, e 79 feridos. Na declaração, o pontífice condenou a crueldade da guerra e frisou que "não se pode ficar indiferente" em meio às mortes consequentes do conflito militar.
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"Não nos esqueçamos de rezar pela martirizada Ucrânia, tão necessitada de conforto e paz. No sábado passado, um novo ataque com mísseis causou muitas vítimas civis, incluindo crianças. Compartilho da dor excruciante dos familiares. As imagens e testemunhos deste trágico episódio são um forte apelo a todas as consciências", disse.
O ataque mencionado foi registrado em um edifício residencial de nove andares, pouco tempo após uma infraestrutura energética ter sido bombardeada. No mesmo dia, mísseis russos foram lançados contra as cidades de Kiev, Kharkiv, Odesa, Vinnytsia e Lviv, representando um dos maiores ataques maciços desde o início da invasão.
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Até o momento, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 7.031 civis foram mortos em meio ao confronto - número que pode ser "consideravelmente maior". Grande parte das baixas registradas foi causada pelo uso de armas explosivas com efeitos de amplo alcance, como mísseis e artilharia pesada.