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Apagões de energia na Ucrânia devem durar até março de 2023

Déficit de eletricidade pode ser ampliado caso mais fornecedores sejam atingidos por ataques russos

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Em cidades como Kiev, Kherson e Kharkiv, foram implantados centros de aquecimento movidos a geradores para auxiliar a população | Divulgação/Governo da Ucrânia
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Após danos em quase metade de todo o sistema de energia elétrica da Ucrânia, especialistas temem que os atuais apagões durem até o final de março de 2023. Segundo Sergey Kovalenko, chefe do principal fornecedor privado de energia para Kiev, Yasno, o déficit de energia deve atingir milhões de moradores.

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"Eu gostaria que todos entendessem: os ucranianos provavelmente viverão com apagões até pelo menos o final de março. O cenário básico é que, se não houver novos ataques à rede elétrica, então, nas condições atuais, o déficit de energia poderia ser distribuído uniformemente por todo o país. Isso significa que as interrupções serão em todos os lugares, mas menos duradouras", disse Kovalenko.

Ele ressalta, no entanto, que há diferentes previsões do fornecimento de luz no país para os próximos meses, mas que o tema depende completamente dos ataques da Rússia. Isso porque, até o momento, mais de 40% das infraestruturas de energia já foram danificadas por bombardeios, deixando mais de 10 milhões de moradores sem luz.

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O cenário gera preocupação, sobretudo, com a chegada do inverno, uma vez que algumas partes da Ucrânia já registram temperaturas abaixo de 0ºC. Em cidades como Kiev, Kherson e Kharkiv, foram implantados centros de aquecimento movidos a geradores para auxiliar a população. Nos locais, além de se aquecer em meio ao inverno, é possível carregar celulares e ingerir bebidas quentes.

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