Após fala de Putin, UE anuncia aumento de sanções e reitera apoio à Ucrânia
Bloco considerou anexação de regiões ucranianas à Rússia como ilegal e alertou sobre segurança global
A União Europeia reiterou, nesta 6ª feira (30.set), o apoio ao governo ucraniano e afirmou que irá aumentar as sanções contra a Rússia. A declaração acontece pouco tempo depois que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou formalmente a anexação de quatro territórios ucranianos ao país - ação considerada ilegal pelo bloco.
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"Rejeitamos e condenamos a anexação ilegal pela Rússia das regiões de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson. Ao deliberadamente minar a ordem internacional e violar descaradamente os direitos fundamentais da Ucrânia à independência, soberania e integridade territorial, princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas e no direito internacional, a Rússia está colocando em risco a segurança global", disse.
O bloco europeu também citou a região da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, e disse que o ato também não foi ou será reconhecido pelos países-membros. No texto, a Comissão pede que todos os Estados e organizações internacionais rejeitem "inequivocamente" a anexação das cidades pela Federação Russa.
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As ameaças nucleares feitas pelo Kremlin, a mobilização militar e a estratégia de tentar apresentar falsamente o território da Ucrânia como a Rússia e alegar que a guerra pode agora estar ocorrendo no território russo não abalarão nossa determinação. Reiteramos que a União Europeia está firmemente com a Ucrânia e continuará a fornecer forte apoio econômico, militar, social e financeiro", finalizou o bloco.